Em entrevista ao Trestosterona, Pastor fala de estratégias para evitar “narrativas bandidas” e reforça a importância da participação popular

Durante sua participação no Programa Trestosterona nesta quinta-feira (18), o pastor Silas Malafaia, figura de destaque na organização das manifestações convocadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o próximo domingo, abordou detalhes sobre a estratégia do evento. Conversando com os jornalistas Alex Canuto, Pablo Carvalho e Ricardo Roveran,  Malafaia explicou por que recomendou aos participantes que não levassem faixas ao evento.

“Até 2019, antes da instauração desse inquérito imoral e ilegal de fake news, você podia botar fora Temer, fora Lula, fora Bolsonaro, fora Dilma, abaixa o STF, abaixo o Congresso Nacional, não tinha problema,” disse. O pastor observou que a imprensa pegava imagens isoladas de pessoas com faixas para rotular todo o movimento como “antidemocráticos”, dando o pontapé para uma caçada judicial pelo STF. “Eu sugeri ao presidente (Bolsonaro), presidente, não vamos deixar eles com uma narrativa bandida e vagabunda, vamos pedir ao povo para ninguém levar faixa, que a gente rouba deles esse pão sem vergonha, de uma imprensa comprometida”, relatou.

O pastor enfatizou a importância do poder popular conforme estabelecido na Constituição, dizendo, “O poder emana do povo. É o povo que é o supremo poder.” Ele destacou o ato marcado para as 10 horas da manhã na praia de Copacabana e convidou a população a se fazer presente ou acompanhar através de seu canal no YouTube, que transmitirá o evento ao vivo a partir das 9 horas da manhã.

Malafaia também falou sobre as expectativas de público para o evento: “Eu não gosto de dar números. Eu acredito que vai ter uma multidão.” Ele evitou especular sobre a quantidade de participantes, mas expressou otimismo quanto à adesão. Ele acrescentou que muitas caravanas estão sendo organizadas de diferentes locais, mesmo sem seu controle direto. “Isso aí é uma verdade. Agora, me perguntar de onde vem, como é que vem, eu tô fora, eu não tenho controle disso”, disse.

Veja a entrevista completa:

Por portal Novo Norte