Paradas desde 2014, obras do Consórcio Vale Encantado seguem sem previsão de quando serão retomadas

Enquanto as obras do Consórcio Vale Encantado seguem paradas e sem previsão de retornarem, moradores dos bairros que seriam contemplados com a urbanização enfrentam inúmeros transtornos devido à falta de infraestrutura.

Segundo Dirant Ferraz, que já esteve à frente da AMOGRANJA e atualmente integra a Comissão da Obra, toda vez que chove a população enfrenta dificuldades para circular pelo bairro. “É sempre aquela mesma história. A situação não muda, pelo contrário, está cada dia pior. Choveu esses dias e os buracos estão ainda mais fundos em alguns lugares. Não temos nenhuma expectativa de melhorias para a Granja”, relata.

O morador conta que vem acompanhando de perto a questão das obras desde quando foram iniciadas e, posteriormente, paralisadas. Por mais que pressione o poder público, ele diz que até hoje não teve um posicionamento.

“Toda vez que falo com o secretário de Obras ele explica que tudo depende do Dr. Aluízio, que ele não pode fazer nada. O prefeito cancelou a obra, ignorou, acabou. Tem uma verba que saiu há pouco tempo e a prefeitura cortou. Só uma mágica mesmo para acabar com essa lama. Consórcio pendente, o governo não adota uma solução, não presta esclarecimentos à população, nem mesmo melhora algumas ruas, inclusive, as que passam ônibus. No final de tudo é a população que paga por isso”, lamenta.

Em janeiro, a prefeitura, por meio da secretaria Adjunta de Obras, explicou que os serviços do consórcio Vale Encantado, que abrange o bairro Granja dos Cavaleiros, estavam em fase de ajuste de projeto. Já a secretaria de Infraestrutura informou na época que iria reforçar os serviços de limpeza e manutenção na região.

Procurada novamente, a prefeitura apenas declarou que a secretaria de Obras está finalizando o processo para a nova licitação.

Obras paradas desde 2014

A urbanização da região, que engloba também o Novo Cavaleiros e o Vale Encantado, segue parada há quase quatro anos. Orçadas em mais de R$ 54 milhões, as obras de urbanização foram paradas, segundo a prefeitura na época, por conta de questões burocráticas envolvendo o consórcio responsável. Ela também enfatizou que seria feito um novo processo licitatório para a troca da empresa.

O prazo dado para que isso fosse feito, e as obras retomadas, era de 45 dias, ou seja, expirou em maio de 2015. Mais uma promessa que não foi cumprida, o que tem gerado revolta nos moradores, que continuam à espera de respostas do poder público, que tem evitado se pronunciar sobre o caso.

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