Presidente da Petrobras visita Macaé, no Norte Fluminense — Foto: Divulgação/Petrobras

Joaquim Silva e Luna esteve na cidade do Norte Fluminense nesta sexta-feira (12) e falou sobre grande plano de renovação em andamento na Bacia de Campos, com investimentos já sendo realizados e previstos para os próximos anos.

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, visitou nesta sexta-feira (12), instalações da empresa em Macaé, no Norte Fluminense. Ele conheceu o Centro de Operações Integradas da Bacia de Campos e também esteve no Porto de Imbetiba.

De acordo com a estatal, houve um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões, no início deste ano, para a aprimoração do Centro de Operações Integradas, onde é possível acompanhar, em tempo real, processos de produção e escoamento de petróleo e gás na região, situados a dezenas de quilômetros de distância da costa.

Ao todo, são 190 poços monitorados e, além disso, é possível verificar os estoques e traçar estimativas de produção e de escoamento do óleo, o que evita a parada temporária das plataformas; além de acompanhar as operações e localização dos navios tanques e embarcações de suprimentos.

Silva e Luna aproveitou a visita para batizar a unidade que recebeu o nome de Centro de Operações Integradas Roberto Jardim, em homenagem ao geólogo aposentado da Petrobras, Roberto Jardim, já falecido, que em 1977 liderou a equipe responsável pelo Sistema de Produção Antecipada no campo de Enchova, na Bacia de Campos, desencadeando o início do desenvolvimento tecnológico em águas profundas.

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O presidente falou sobre a importância da Bacia de Campos para a empresa. (vídeo acima)

“A Bacia de Campos é estratégica para a Petrobras no presente, foi no passado e será ainda mais no futuro. A história da Bacia de Campos está muito ligada à própria história da Petrobras. A nossa competência mundialmente conhecida em exploração de águas profundas foi gestada nos campos dessa Bacia. […] Hoje, 27% da produção de petróleo em águas profundas são retirados dessa bacia, o que mostra sua grandeza”, destacou Silva e Luna.

O Centro de Operações Integradas

Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras, visitou o Centro de Operações Integradas da Bacia de Campos e o Porto de Imbetiba nesta sexta-feira  — Foto: Divulgação/Petrobras

Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras, visitou o Centro de Operações Integradas da Bacia de Campos e o Porto de Imbetiba nesta sexta-feira — Foto: Divulgação/Petrobras

O espaço conta também com recursos e tecnologias de conectividade que permitem, com segurança, o controle operacional e de produção de uma plataforma remotamente. A plataforma é “replicada” e é possível realizar remotamente as operações. As salas de controle onshore possuem todos os dispositivos de uma offshore. Atualmente, na Bacia de Campos, onze já possuem controle em terra.

“A inovação está no DNA da Petrobras. Investimos em tecnologia como alavanca de negócios e também para promoção da segurança das pessoas, do meio ambiente e das instalações”, afirma Joaquim Silva e Luna.

Visita no Porto de Imbetiba

Presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna e demais representantes da companhia durante visita a Macaé — Foto: Divulgação/Petrobras

Presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna e demais representantes da companhia durante visita a Macaé — Foto: Divulgação/Petrobras

O presidente conheceu, ainda, o Porto de Imbetiba – Engenheiro Zephyrino Lavenère Machado Filho.

Este ano, a companhia anunciou investimentos de R$ 24 milhões para a modernização e atualização da infraestrutura do Porto. Segundo a Petrobras, essa injeção de recursos já está em andamento e visa incrementar o atendimento logístico portuário para dar suporte à rotina e aos projetos de ancoragem de plataformas da companhia.

Atualmente, o Porto de Imbetiba dispõe de três píeres e seis berços e realiza em torno de 115 atracações por mês. A expectativa é de que esse número deve chegar a 150 atracações por mês no período pós-pandemia.

Desde abril, o Porto está operando com a janela de atracação ampliada. O novo modelo permite que as AHTS 21000 — embarcações de grande porte que atuam como rebocador, manuseio de âncoras e transporte de suprimentos — façam atracações e desatracações sem necessidade de aguardar a maré alta. Com a mudança, o tempo de espera foi reduzido. Antes, por vezes, a espera era de 12 horas aguardando uma oportunidade de atracação. E uma embarcação, mesmo parada, mantém custos de afretamento e poderia gerar atrasos nas operações de instalação e manutenção de linhas de ancoragem.

Entre as melhorias previstas no Porto estão a sinalização dos canais de acesso e também a dragagem de manutenção e aprofundamento dos canais e da área de manobra das embarcações (bacia de evolução) e píeres. O objetivo é facilitar as manobras de entrada e saída de embarcações, além de aumentar a segurança operacional.

“Há um grande plano de renovação em andamento na Bacia de Campos, com investimentos já sendo realizados e previstos para os próximos anos. Só nos últimos dez anos, investimos na região 53 bilhões de dólares, e colocamos em operação mais de 270 poços, além de 10 novos sistemas de produção. E até 2025, serão investidos 13 bilhões de dólares”, confirmou o presidente da Petrobras.

Site do G1