Anunciado em 9 de dezembro, o prêmio foi atribuído a Rousseff, atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e ex-presidente do Brasil

Em uma decisão que pode soar irônica para muitos, o Conselho Federal de Economia (Cofecon) e os Conselhos Regionais de Economia (Corecons) nomearam Dilma Rousseff, cujo governo foi marcado por uma das maiores recessões econômicas do Brasil, como a “Mulher Economista de 2023”. 

Anunciado em 9 de dezembro, o prêmio foi atribuído a Rousseff, atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e ex-presidente do Brasil, cuja administração é lembrada principalmente pelas controversas pedaladas fiscais e um impeachment que abalou o país.

A decisão do Cofecon, feita após um processo de seleção detalhado na Resolução nº 2.064, é no mínimo questionável, considerando o legado econômico de Rousseff. Durante seu mandato, o Brasil enfrentou uma queda de quase 7% do PIB, uma das maiores recessões de sua história. Apesar disso, Rousseff foi escolhida entre outras indicadas por um processo que incluiu várias etapas e uma votação secreta final. A entrega da premiação está prevista para 2024, possivelmente para dar tempo aos brasileiros de digerirem essa escolha paradoxal.