Fachada do Hospital Central do Paraguai, em Assunção. Foto: Gentileza/Agência Pública IP

Ministério da Saúde teme sobrecarga no sistema público do país, caso as duas doenças atinjam picos de forma simultânea.

O Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social do Paraguai emitiu um alerta, na última sexta-feira (5), solicitando à população para que colabore no enfrentamento à dengue e na redução dos riscos de uma nova onda de covid-19 no país.

Segundo a pasta, as duas doenças estão tendo aumento de casos nas últimas semanas, o que representa um “desafio duplo” ao sistema público de saúde, que presta a maior parte dos atendimentos.

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No caso da dengue, as recomendações são velhas conhecidas dos cidadãos: eliminar potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, usar repelentes, manter a hidratação em dia e procurar um médico antes que os sintomas se agravem.

Já quanto à covid-19, o pedido é para que pessoas com quadro de doenças respiratórias ou baixa imunidade usem máscaras e evitem aglomerações. Para toda a população, os conselhos são a higienização das mãos e a vacinação contra o novo coronavírus.

O Ministério da Saúde aponta que, nas últimas três semanas, 3.512 casos de dengue foram confirmados, com 410 pacientes hospitalizados, 20 dos quais em unidade de terapia intensiva (UTI). Desde agosto do ano passado, 15 pessoas perderam a vida devido à doença no Paraguai.

A região de Assunção (capital e área metropolitana) responde por 54% do total de diagnósticos positivos. Já quanto ao serotipo predominante no país, as análises laboratoriais indicam que o DEN-2 soma 79% das infecções, seguido pelo DEN-1 (21%).

Em relação à chikungunya, que foi o grande problema de saúde pública do Paraguai no ano epidemiológico 2022–2023, apenas 21 casos foram confirmados nas últimas três semanas, ratificando o panorama de declínio na circulação do vírus.

Sobre o número de casos de covid, foram 1.240 contágios na última semana de 2023. Declarações dadas pelo vice-diretor de Vigilância da Saúde, José Ortellado mencionam que há 75 pacientes internados nos hospitais do país, sendo um em UTI.

Por H2 Foz