O Ministro do Trabalho e Emprego do governo Lula, Luiz Marinho, proferiu falas preconceituosas ao questionar publicamente o valor de certas profissões

Durante o evento de lançamento do Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes na semana passada, o Ministro do Trabalho e Emprego do governo Lula, Luiz Marinho, proferiu falas preconceituosas ao questionar publicamente o valor de certas profissões. 

“Qual mãe que vai querer que um filho aprenda a varrer, a limpar vidraça?”, disse o ministro. Essa declaração, imediatamente interpretada como uma desvalorização das funções de limpeza, suscitou questionamentos sobre a percepção do governo sobre o trabalho e a dignidade de todas as profissões.

A fala do ministro foi vista como um reflexo de uma visão elitista e desrespeitosa em relação a ocupações fundamentais para o funcionamento da sociedade. A declaração ignora o fato de que trabalhos de limpeza, fundamentais em inúmeros contextos, merecem o mesmo reconhecimento e respeito que qualquer outra atividade laboral. 

Esta perspectiva não apenas desconsidera a importância desses trabalhos, mas também ofusca a discussão mais ampla sobre a valorização e qualificação em todas as formas de trabalho, independentemente de sua natureza.