A delegada Alessandra Azalim informou que diversas vítimas foram ouvidas e diligências efetuadas

Um homem de 43 anos está sob investigação da Polícia Civil de Minas Gerais, conforme revelado em nota oficial. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) conduz o inquérito, que se concentra em acusações de importunação e violação sexual. A delegada Alessandra Azalim informou que diversas vítimas foram ouvidas e diligências efetuadas. Relatos indicam que o Pai de Santo, usando seu status em um centro religioso de Juiz de Fora, perpetrou os atos ilícitos.

Relatos de Vítimas Reafirmam Padrão de Conduta Inapropriada
A investigação ganhou impulso com depoimentos detalhados de vítimas, incluindo uma auxiliar administrativa, 33 anos, e uma enfermeira, 34 anos. Ambas descrevem um padrão de comportamento predatório do acusado, que começava com mensagens inofensivas nas redes sociais, evoluindo para conteúdo sexual explícito. Outra vítima, uma vendedora autônoma de 47 anos, também reportou experiências semelhantes. Estes relatos ajudam a compor um quadro mais amplo das ações do suspeito.

Denúncia de Estupro de Vulnerável Intensifica a Investigação

O advogado Matheus Ferreira, representando seis vítimas, apresentou uma nova denúncia de estupro de vulnerável na Deam na última quarta-feira (27). Esta acusação envolve um incidente ocorrido em 2017, em que uma jovem, então com 13 anos, teria sido abusada sexualmente pelo suspeito. Esta revelação amplia a gravidade do caso, destacando um possível histórico prolongado de abusos.

Vítimas Encaram Medo e Buscam Justiça

Apesar do medo e da dificuldade em se expor, as vítimas demonstram coragem ao relatar suas experiências. Uma jovem de 23 anos, que frequentava o centro religioso, narrou um incidente desconcertante envolvendo o acusado. Outra vítima, 43 anos, relatou uma experiência traumática de videochamada inapropriada. Estes testemunhos evidenciam o impacto profundo e duradouro dos supostos crimes, não apenas nas vítimas, mas também na comunidade. As investigações continuam enquanto as vítimas aguardam por justiça.