Gilvan da Federal, que fez parte do grupo opositor que criticou Lula na última sessão da Câmara dos Deputados em dezembro passado, afirmou ter marcado sua ida à PF para o dia 20 de março.

O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) comunicou que a Polícia Federal (PF) o intimou para prestar esclarecimentos sobre suas declarações onde chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ladrão. O aviso ocorreu durante uma reunião na Comissão de Segurança Pública. Gilvan, que fez parte do grupo opositor que criticou Lula na última sessão da Câmara dos Deputados em dezembro passado, afirmou ter marcado sua ida à PF para o dia 20 de março.

O deputado expressou seu descontentamento, alegando que atualmente não é possível fazer críticas como antes: “Não se pode chamar mais ladrão de ladrão e corrupto de corrupto”, disse ele referindo-se à sua convocação pela PF.

Gilvan, com vinte anos de serviço na PF, criticou a atual gestão da corporação sob o governo Lula, acusando-a de estar “aparelhada” e apontando o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, como simpatizante do PT.

Ele também comparou a situação atual com a anterior, no governo de Jair Bolsonaro, mencionando que naquela época, membros da esquerda atacavam frequentemente o então presidente sem consequências legais. “Passaram quatro anos chamando o ex-presidente Bolsonaro de genocida e não vi a PF intimar nenhum deputado do PT ou PSOL”, lamentou Gilvan, destacando a falta de imunidade parlamentar para se expressar no Congresso.

Por portal Novo Norte