Ronaldo Caiado, governador de Goiás e figura central no União Brasil, defende uma separação gradual do partido da base governista, visando uma possível candidatura à Presidência em 2026 com apoio de Bolsonaro.

Ao assumir a liderança do União Brasil, o novo presidente do partido, Antonio Rueda, planeja avaliar a continuidade da sigla na base do governo Lula. Essa decisão vem em meio a uma crise interna, destacada pelo processo de afastamento de Luciano Bivar, atual presidente do partido, iniciado na quarta-feira, 13. Bivar terá 72 horas para se defender perante o conselho de ética do partido.

O União Brasil, detentor de três ministérios no governo, vê, por enquanto, sem razões para se desvincular da gestão de Lula. Contudo, a chegada de Rueda ao poder sinaliza um possível afastamento do partido em relação ao PT, já que ele possui maior proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ronaldo Caiado, governador de Goiás e figura central no União Brasil, defende uma separação gradual do partido da base governista, visando uma possível candidatura à Presidência em 2026 com apoio de Bolsonaro.

A situação interna do partido se complicou após incêndios em propriedades ligadas a Rueda em Pernambuco, com a polícia considerando os atos como premeditados. Esses incidentes intensificaram as acusações contra Bivar, culminando na fala de Rueda sobre o suposto desequilíbrio de Bivar e sugerindo que ele procure ajuda psicológica.

A crise se aprofunda com Caiado anunciando a intenção de solicitar a cassação do mandato de Bivar ao TSE, em meio a acusações mútuas e investigações policiais. Esses eventos refletem as tensões e os desafios que o União Brasil enfrenta em um momento de transição e redefinição política.

Por portal Novo Norte