A batalha travada pelo grupo empresarial da cidade, na defesa pela elaboração de um modelo de concessão que respeite o potencial e as necessidades de expansão do Aeroporto de Macaé, representa a importância do posicionamento da sociedade diante de causas que possam ajudar o município a encontrar um novo caminho de prosperidade.
Diante da importância da base aérea para a rotina das operações offshore no país, o Aeroporto ainda é fundamental para a dinâmica econômica que envolve a rotina de outras atividades que ajudam a concretizar negócios e parcerias fundamentais para transformar o petróleo em royalties, em investimentos e em empregos.
Adormecida por conta da inércia política que ainda afeta outros setores da cidade, a pauta do aeroporto representa uma nova fase para o ambiente favorável a negócios na cidade, que se projeta diante da consolidação dos leilões promovidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), assim como pela própria estratégia de investimentos da Petrobras, que renova as operações de produção, mantendo sistemas ativos na Bacia de Campos há bastante tempo.
Ao retratar a necessidade de modernização da logística que deve acompanhar o novo momento das operações offshore, o Aeroporto ajudaria a desenvolver outros setores da economia local, como o turismo de lazer e de negócios, um filão que sustenta a segunda maior rede hoteleira do país, além dos polos gastronômicos e do mercado imobiliário.
Em se tratando de transporte aéreo, é preciso garantir fôlego de investimentos expressivos, que deixaram de ser aportados pelo governo federal, não por conta da falta de demanda para a atividade econômica local, mas sim por desinteresse em compreender todas as complexidades que envolvem uma cidade rica, porém cara para o cidadão e para o empresário.
Com o horizonte aberto pela proposta de concessão, o Aeroporto volta a ser um ponto de partida para o recomeço que Macaé almeja para a nova fase de desenvolvimento, a partir do interesse das grandes operadoras do petróleo em explorar novas reservas da Bacia de Campos.
Que esse faro de negócios gerado pelo potencial geológico do pré-sal e do pós-sal seja também o alimento que o ambiente de negócios da cidade espera para voltar a crescer e a se desenvolver.