A fala de Lula tem motivo: a popularidade do presidente continua em queda, e a insatisfação externa e interna cresce à medida que ele delega responsabilidades que deveriam ser suas.

A incompetência do governo atual, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ficou ainda mais evidente  quando o próprio presidente criticou publicamente a atuação de seus principais ministros (ministros que ele mesmo escolheu). Em evento público no Planalto na segunda (22), o petista cobrou diretamente Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Geraldo Alckmin, vice-presidente, exigindo que ambos melhorassem o diálogo com o Congresso.

A fala de Lula tem motivo: a popularidade do presidente continua em queda, e a insatisfação externa e interna cresce à medida que ele delega responsabilidades que deveriam ser suas. A atmosfera no Palácio do Planalto, frequentemente descrita como um “ninho de cobras”, reflete a falta de direção clara, com ministros e assessores disputando poder em um ambiente caótico.

As divergências entre figuras-chave do governo, como Rui Costa da Casa Civil e Alexandre Padilha de Relações Institucionais, apenas exacerbam a falta de uma estratégia unificada que Lula é incapaz de traçar. Essa descoordenação se espalha pelo Parlamento, onde, apesar das reuniões de Lula com seus líderes, prevalecem os interesses individuais, dificultando a aprovação de medidas.

Não faltam Bodes expiatórios para desviar a atenção da incapacidade de Lula para governar o Brasil. As críticas dirigidas aos ministros servem principalmente para mascarar sua própria falta de liderança. Ele optou por não nomear ministros técnicos, cao contrário de Bolsonaro, para evitar que eles ofusquem sua própria imagem. O resultado disso é certo: o fracasso do governo e o aprofundamento da crise que os brasileiros vivem hoje.

Por portal Novo Norte