Maioria das praias está própria para o banho. Amostras na Lagoa de Imboassica também foram coletadas recentemente
Considerada uma das principais opções de lazer para muitos macaenses, as praias da cidade atraem banhistas durante todo o ano, inclusive durante o inverno. Diante disso, a população deve manter sua atenção em relação à balneabilidade, não importa a época.
As condições da água nas praias de Macaé são divulgadas, regularmente, por meio de boletins do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). No município, o procedimento é feito geralmente no período que varia de 15 dias a um mês. Os testes de balneabilidade, regulados pela Lei Estadual nº 6.496/13, são feitos com base na Resolução nº 274/00 do Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Segundo o último boletim emitido pelo órgão, o de nº 15, referente aos resultados obtidos no último dia 14, estão liberadas para banho as seguintes praias: Campista, Cavaleiros, Pecado, Imbetiba (altura da Rua do Sacramento), Barreto e Lagomar.
Assim como vem acontecendo ao longo dos últimos anos, a Barra de Macaé, o Forte e o Aeroporto apresentaram novamente resultados insatisfatórios. O mesmo pode se dizer para o trecho da Avenida Elias Agostinho, nº 500, na Imbetiba.
Já na Lagoa de Imboassica, desde o início de 2017 os dados não são divulgados. No entanto, recentemente a prefeitura informou que ela, junto ao Inea, realizou a coleta de água no manancial em sete pontos diferentes para análise, que será feita no Rio de Janeiro. O resultado deve sair nos próximos dias.
O estudo irá trazer informações se a água tem material pesado e se a fauna está saudável ou não. “Caso o ecossistema esteja impróprio para banho, placas serão instaladas pela parceria Inea-Sema. A água coletada estava visualmente mais pura do que as amostras recolhidas anteriormente”, revela o coordenador de Fauna da Sema, Fernando Barreto.
Já em Rio das Ostras, município vizinho, o banho está liberado nas seguintes praias: Tartarugas, Centro (em frente à Avenida Estado do Amazonas), Joana, Areia Negra, Remanso, Costazul e Mar do Norte. O Inea não divulgou a condição da Lagoa de Iriri (Coca-Cola), muito visitada, inclusive por turistas.
Vale ressaltar que a população deve evitar o banho nos locais que tiveram os índices reprovados, já que o contato com águas contaminadas por esgoto doméstico pode expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. As pessoas devem evitar também entrar na água em pontos próximos à saída da galeria de águas pluviais ou canais de drenagem.
A orientação é para que os banhistas também evitem entrar no mar, pelo menos, nas 24 horas após as chuvas. Segundo o órgão, tais mudanças climáticas podem interferir na qualidade da água.