Representantes traçam novas ações visando coibir crimes contra o Meio Ambiente e a restinga - Foto Guarda Ambiental

As ações serão divididas em etapas, onde a primeira é impedir o uso de veículos nas restingas, em sequência, trabalho de prevenção e educação ambiental

Na manhã de sexta-feira (30), representantes das secretarias Adjunta de Segurança de Macaé, Meio Ambiente Agricultura e Pesca de Rio das Ostras e Guardas Ambientais se reuniram com autoridades do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para desenvolver estratégias para o ordenamento através de fiscalização e intervenção e algumas infrações ambientais nos limites dos municípios de Macaé e Rio das Ostras.

Entre as ações a serem implantadas está uma campanha para conscientização sobre a importância de preservar as belezas naturais. As ações serão divididas em etapas, onde a primeira é impedir o uso de veículos nas restingas, em sequência, trabalho de prevenção e educação ambiental e a terceira será a repressão aos infratores que cometem esses tipos de crimes contra o ambiente.

Segundo representantes das pastas, a restinga tem sido destinos preferidos pelos infratores para cometerem pescas predatórias, caças, e acampamento irregular. De acordo com informações apuradas junto à Guarda Ambiental, as intervenções vão acontecer em parceria com os órgãos fiscalizadores, como Inea, Guarda Marítima e Secretarias de Meio Ambiente.
Ainda não tem data prevista, mas as ações darão prosseguimento às adequações e ao planejamento de ordenamento que serão implantadas, bem como as definições das datas.

Extração de terra irregular

A Guarda Ambiental de Macaé reprimiu a retirada ilegal de areia às margens do rio, na RJ-168, em Bicuda Grande, Região Serrana de Macaé. Segundo a guarda, de uma dessas reservas foi retirada uma grande quantidade de terra.

Os agentes receberam uma denúncia anônima e fizeram o flagrante na tarde de sexta-feira (30).

Pela lei, a empresa que extrai e transporta terra de uma área pública ou privada sem comunicar as autoridades de competência comete um crime ambiental. Se a retirada de areia for flagrada pela polícia, além de responder na Justiça, a empresa paga uma multa de R$ 1,5 mil e ainda tem o veículo apreendido.

 


Agentes da Guarda Ambiental recebem denúncia de extração ilegal de terra, em Bicuda Grande – Foto Guarda Ambiental 

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