Foram expedidos dezessete mandados de busca e apreensão, com equipes realizando buscas nas sedes das empresas mencionadas e em residências associadas aos sócios

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã desta quinta-feira (1), uma operação contra diretores da 123 Milhas e Maxmilhas, investigando alegações de lavagem de dinheiro. 

Foram expedidos dezessete mandados de busca e apreensão, com equipes realizando buscas nas sedes das empresas mencionadas e em residências associadas aos sócios.

A investigação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), procura determinar se houve obtenção de vantagens ilícitas na venda de bilhetes aéreos por parte da 123 Milhas.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu, em dezembro do ano passado, pela continuação imediata do processo de recuperação judicial da 123 Milhas, que havia sido interrompido em setembro a pedido do Banco do Brasil, um dos credores. Essa decisão visa evitar atrasos que poderiam comprometer a recuperação da empresa, destacando a importância da rapidez no mercado de turismo.

A justiça ressalta a relevância do caso, citando que a empresa atendeu cerca de cinco milhões de clientes anualmente e registrou um movimento financeiro superior a R$ 5 bilhões em 2022, apesar de enfrentar alegações de 700 mil credores com expectativas de viagens. O processo de recuperação judicial inclui as empresas 123 Viagens e Turismo Ltda., Art Viagens e Turismo Ltda., e Novum Investimentos Participações S/A.