A investigação pedida por Kataguiri visa descobrir o destino dos 261 itens de mobiliário, inicialmente declarados como desaparecidos, mas posteriormente encontrados dentro do Palácio.

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria para verificar os gastos com a compra de móveis para o Palácio da Alvorada. Essa ação foi motivada pela aquisição, sem licitação, de mobiliário pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após relatos de desaparecimento de itens durante a troca de governo com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Kataguiri exige clareza sobre os gastos de quase R$ 577 mil e questiona a localização dos móveis supostamente perdidos.

A investigação pedida por Kataguiri visa descobrir o destino dos 261 itens de mobiliário, inicialmente declarados como desaparecidos, mas posteriormente encontrados dentro do Palácio. Ele critica o governo atual por utilizar a suposta falta de mobiliário para justificar compras emergenciais e caras, e levanta suspeitas sobre o uso indevido dos recursos públicos para benefício pessoal do presidente e da primeira-dama.

Em resposta, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou que os móveis foram localizados em diferentes partes do Palácio da Alvorada, sem fornecer detalhes específicos. A controvérsia se intensifica com as alegações de Lula e da primeira-dama, Rosângela da Silva (Janja), sobre o estado precário do palácio e o desaparecimento de bens após a saída de Bolsonaro.

Kataguiri expressa no documento enviado ao TCU a necessidade de examinar as ações do governo Lula, mencionando a compra de mobiliário sem licitação como um ato que contraria as normas de administração pública e sugere que a situação foi manipulada para atender interesses pessoais, desrespeitando os princípios de economicidade e racionalidade no uso dos recursos públicos.

Por portal Novo Norte