O relatório final obteve 20 votos favoráveis e 11 contrários, sendo o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), o único que se absteve.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), em sua sessão desta quarta-feira (18), aprovou o relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), solicitando o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 60 pessoas. O documento obteve 20 votos favoráveis e 11 contrários, sendo o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), o único que se absteve.

Votaram “sim” (pela aprovação do relatório):

  • senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB)
  • senador Marcelo Castro (MDB-PI)
  • senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS)
  • deputado Fernando Dueire (MDB-PE)
  • deputado Duarte Jr (PSB-MA)
  • deputado Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)
  • deputada Duda Salabert (PDT-MG)
  • deputado Paulo Magalhães (PSD-BA)
  • deputado Rafael Brito (MDB-AL)
  • deputada Laura Carneiro (PSD-RJ)
  • deputado Rubens Pereira Jr (PT-MA)
  • deputado Rogerio Correia (PT-MG)
  • deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ)
  • deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
  • senadora Eliziane Gama (PSD-MA)
  • senador Omar Aziz (PSD-AM)
  • senador Otto Alencar (PSD-BA)
  • senador Fabiano Contarato (PT-ES)
  • senador Rogério Carvalho (PT-SE)
  • senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA)

Votaram “não” (pela reprovação do relatório):

  • senador Marcos Rogério (PL-RO)
  • senador Izalci Lucas (PSDB-DF)
  • senadorEduardo Girão (Novo-CE)
  • senador Magno Malta (PL-ES)
  • senador Esperidião Amin (PP-SC)
  • senadora Damares Alves (Republicanos-DF)
  • deputado Rodrigo Valadares (União-SE)
  • deputado Aluísio Mendes (Republicanos-MA)
  • deputado André Fernandes (PL-CE)
  • deputado Delegado Ramagem (PL-RJ)
  • deputado Filipe Barros (PL-PR), deputado

A aprovação do relatório é considerada uma vitória para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que originalmente se opôs à instalação da CPMI. O relatório abrange uma lista de pedidos de indiciamentos, abrangendo ex-ministros, parlamentares, militares e empresários, mas excluindo nomes do governo petista. Agora, o futuro Procurador-Geral da República, indicado por Lula, decidirá sobre as denúncias com base no relatório da CPMI, que também será avaliado por diversos outros órgãos competentes.