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Nesta sexta-feira (14), completados três meses antes das eleições, o Diário Oficial da prefeitura não publicou nenhum ato de exoneração daqueles que, nomeados para cargos em comissão ou não, devem ser afastados para concorrer nas eleições de 15 de novembro para vereador e para prefeito.

Os então secretários que já haviam sido exonerados quando a regra ainda obedecia ao calendário eleitoral do TSE, e também outros servidores de carreira que deixaram o cargo para disputar, talvez, uma vaga na Câmara Municipal, estão cuidando de manter seu metro quadrado junto aos eleitores, através de mensagens na internet e até propaganda pré-eleitoral, o que agora é permitido, até que haja a homologação na convenção partidária, prevista para acontecer até o dia 10 de setembro, já que a campanha, oficialmente, começa dia 15 daquele mês, após os registros das candidaturas.

Como já existem pelas redes sociais diversas acusações a possíveis adversários e ataques pessoais, além de disparo de fake news, não pensem os autores que poderão passar impunes. Já existem casos notificados à Justiça Eleitoral e a juíza que comandará o pleito em Macaé, já deixou claro que não vai permitir os abusos, seja de quem for. Isso vai aumentar o trabalho dos advogados de acusação e de defesa dos possíveis denunciados, considerando que muitas bancas se especializaram para atuar com base na legislação eleitoral.

Como os partidos políticos estão na prática, definidos com relação ao apoio aos pré-candidatos que até agora vão sendo anunciados, é possível que até a data da convenção partidária, surja algum nome surpresa, como acontece em ocasiões especiais. Agora, começa a contagem regressiva para saber quais serão os vencedores que vão ocupar as 17 cadeiras na Câmara Municipal, e aquele que vai suceder Dr. Aluízio dos Santos Junior, na prefeitura. Será que vai dar Chapeta?

Volta e meia…

Algumas pessoas talvez não gostem de alguns registros feitos neste espaço, principalmente quando avivamos a memória daqueles que, por acaso, em virtude do tempo, esqueceram algum fato que ficou para a história. E lembrar nomes que deixaram suas marcas registradas para o bem do município, não custa muito, principalmente quando o fato registrado teve testemunho ocular e presencial, o que não se apaga, quando o caso projeta algumas situações. Já lembramos por aqui – não é saudosismo, mas apenas reconhecimento – alguns nomes que se projetaram na política macaense, desde o período do ex-prefeito Elias Agostinho, na década de 50.

Também, do ex-prefeito e deputado estadual, Antônio Curvelo Benjamin e, posteriormente, do ex-prefeito, deputado estadual e chegando a presidente da Assembleia Legislativa, Claudio Moacyr. Foram períodos bem distintos em que o governo estadual comandava a articulação política no interior do antigo Estado do Rio, antes da fusão com o Estado da Guanabara que ocorreu em 1975 e teve o Almirante Faria Lima como interventor.

São fatos que não devem ficar “escondidos”, mas o são por muitos políticos que preferem olvidar a história. Mas, se Elias Agostinho, fez convênio para que o governo estadual cuidasse do abastecimento de água, se Antonio Curvelo Benjamin como deputado criou o Colégio Estadual Luiz Reid (nada a ver com a criação da Fundação Educacional Luiz Reid), se Claudio Moacyr como deputado conseguiu a construção da rodoviária e criar a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Macaé e 2.947 casas populares no Parque Aeroporto, se Alcides Ramos fez convênio no governo Brizola para o Estado cuidar do esgotamento sanitário, se Carlos Emir, governou no período em que a Petrobras fincou suas bases aqui, tudo foi sendo feito de maneira articulada com o governo estadual. Alguns podem até não gostar, mas quem governou sem ajuda do governo estadual e mudou a cara da cidade foi o então prefeito Sylvio Lopes, que com arrecadação três vezes menor do que hoje, enfrentando governadores estaduais que não o apoiavam, deixou um legado surpreendente em cada ponto do município de norte a sul e de leste a oeste. Uma pena que seu sucessor não seguiu o planejamento o que, se acontecesse, Macaé não estaria tão abandonada como se encontra e poderia servir de modelo. Volta e meia, que a história sirva de exemplos no futuro…

 

PONTADAS

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Quando o prefeito Aluízio dos Santos Junior, liderando o PSDB no município, faltando quatro meses para as eleições, anunciou que seu candidato a prefeito será o ex-secretário de Infraestrutura, Celio Chapeta, imaginou-se que a máquina poderia estar funcionando a seu favor. Mas, pelo que parece, até agora não há demonstração de que a pré-candidatura pegou. Pelo menos, é o que imaginam alguns observadores de plantão.

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O presidente Jair Bolsonaro que se elegeu pelo PSL, brigou e tentou criar o Aliança para o Brasil, não houve tempo e alguns seguidores preferiram se filiar no Republicamos, onde grande parte de pretensos candidatos também se alojaram, e agora para surpresa de muitos tem convite do seu forte defensor, que denunciou o mensalão, Roberto Jefferson do PTB, além de outras três siglas não reveladas, pode voltar ao PSL. Cada vez mais fica complexo o xadrez político para os bolsonaristas.

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As dificultadas no caminho do governo Bolsonaro estão impedindo a agenda política de Paulo Guedes, o conhecido Posto Ypiranga a quem deveriam tudo perguntar. Estão atrasados, e muito, a Reforma Tributária, as privatizações, a Reforma Administrativa, o Pacto federativo, a Desburocratização, o Acordo Mercosul-EU, e zerar o déficit. Pelo que se observa, se não der lá (para os parlamentares), não vai ter cá (aprovação de seus projetos. Isso sem falar no maior inimigo, o Grupo Globo que está inteiramente dedicado a destruir o presidente.

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Até domingo