Congresso_Nacional_foto_Agencia_Senado

A mudança esperada pela população brasileira quando renovou cerca de 53% do Congresso Nacional – leia-se Senado Federal e Câmara dos Deputados – parece não ter surtido o efeito desejado pelos eleitores que através da internet, usando todas as redes sociais, causou uma ruptura nas eleições de 2018 e pela primeira vez em cerca de 30 anos, houve uma disputa em que saiu grande número de parlamentares que há muitas legislaturas, comandavam todos os processos a favor ou muito pelo contrário, na base do toma lá dá cá. Quando houve a promessa de diminuição do número de ministérios (que chegou a ser de 39), e da escolha técnica para o exercício dos cargos, sem entregar alguma fatia aos partidos políticos que utilizavam as empresas para ter um naco de poder, foi o tempo também que a falta de experiência daqueles que pela primeira vez acessaram a importantes cargos e não souberam conduzir o bastão, sendo atropelados pelos veteranos oposicionistas que, com cartas marcadas na manga, sabem como tirar um coelho da cartola para mudar as regras, sempre prenunciando-se a sede de vingança.

Tanto é assim que a liturgia do cargo não exercida pelo Presidente da República, o levou a causar alguns transtornos quando de forma não muito altiva, preferia enfrentar o batalhão de repórteres com perguntas embaraçosas e expor-se em demasia, fazendo com que, a contextualização de uma matéria, acabasse rendendo frutos para a grande mídia espetacularizar fatos chulos. Mas no Congresso, enquanto os parlamentares mais experientes tratavam de conter a celeridade da aprovação da Reforma da Previdência, só promulgada dia 12 passado, e ampliando o prazo para a apreciação de outras reformas consideradas fundamentais para tirar o país do buraco.

Mas o que o Congresso fez muito bem e muito rápido, foi aprovar a Lei de Abuso de Autoridade dentre outras articuladas por parte do Centrão e da oposição, para atrapalhar a Operação Lava Jato que acabou sendo alvejada com a mudança da prisão em segunda instância “melando” a Operação Lava Jato que, pela primeira vez na história do Brasil, levou os mais ricos ou os criminosos de colarinho branco para trás das grades. Tomara que o retrocesso não continue porque as manifestações estão crescendo e não devemos deixar que ocorra no Brasil o mesmo que está ocorrendo em alguns países da América Latina.

Confiança na mídia impressa

A Associação Nacional de Jornais – ANJ, que reúne um seleto grupo de veículos de comunicação, em nota distribuída no seu principal meio de comunicação, divulga pesquisa de que a confiança na mídia impressa é duas vezes maior do que a das redes sociais. Adaptados à era digital, jornais e revistas oferecem a suas audiências um jornalismo qualificado 24 horas nos sete dias da semana em diferentes formatos nos meios online e papel. A união entre o conteúdo jornalístico e a multiplicidade na distribuição de conteúdo sem a contaminação da desinformação espalhada nas redes sociais sustenta os índices de credibilidade dessas publicações, os mais elevados entre todas as mídias, segundo estudos da Kantar Media. Os dados levantados pela empresa de pesquisas revelam ainda que as edições em papel de jornais e revistas são, por sua característica, o carro-chefe desse crédito. A confiança do consumidor na mídia noticiosa impressa, de acordo com os levantamentos, é duas vezes maior do que a das mídias interativas, como o Facebook. A pesquisa Dimension revela que jornais e revistas têm, respectivamente, a confiança de 67% e 72% dos entrevistados quando eles acessam notícias, contra 33% das redes sociais. O mesmo estudo mostra que os meios impressos apresentam as menores taxas de rejeição: 53% afirmam que a publicidade em jornais não incomoda de forma alguma, enquanto nas revistas este percentual é de 48% – nas redes sociais esse índice fica em 35%. De acordo com estudo, 32% dos consumidores gostam dos anúncios em revistas impressas enquanto 26% gostam dos anúncios na versão online. O levantamento da Kantar Media mostra que 36% confiram nos textos impressos, contra 28% que confiam no online. Notícias, artigos e entrevistas são vistos como as formas mais eficazes de combater a negatividade e, ao mesmo tempo, os consumidores valorizam a objetividade. Mais de dois terços (68%) dos entrevistados, disseram que o jornalismo “verdadeiramente objetivo” é fundamental para uma democracia saudável.

 

PONTADAS

 

Dr. Aluízio não para. Na sua conta no Twiter, ele informa que encaminhou mais um PL, da quimioterapia. Desta vez com implantação imediata no HPM. Trata-se de um convênio com a UNACOM – Instituto de Medicina Nuclear. O HPM cede a área física e o instituto participa com os profissionais e quimioterápicos. Mas quem pensa que virou moda, não é bem assim. O Dr. é um antigo usuário do Twiter. O Debate que o diga…

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Se o governador do Estado faz uma solenidade para entregar a Licença Prévia para a construção do Terminal Marítimo, agora vai chegar a vez do prefeito. Ele pretende, da mesma forma, mostrar o quanto o município fez para consolidar o projeto do TEPOR. Vai reunir os representantes das instituições para fazer a entrega solene da Licença Ambiental para a construção da rodovia Transportuária, que vai do arcoviário de Santa Teresa a São José do Barreto.

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Desde o momento em que este jornal entrou firme e forte também no meio digital – aliás, O DEBATE sempre é pioneiro – são incontáveis os leitores que continuam pedindo para o jornal voltar às bancas diariamente. Considerado o Jornal Verdade de Macaé, a direção de O DEBATE debruça-se em estudos para considerar os inúmeros apelos dos macaenses que fizeram deste veículo de comunicação o seu porta-voz. Quem sabe?

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Até domingo.