Brasil Offshore chegará a 10ª edição em 2019, marcando nova fase do petróleo nacional

Evidência da Bacia de Campos no resultado dos leilões da ANP garantem presença das grandes operadoras do setor no evento do próximo ano

Quase como uma cronologia perfeita, a 10ª edição da Brasil Offshore acontecerá em um momento crucial para o novo momento do mercado do petróleo nacional. Depois da superação de 2015 e a retomada de 2016, a feira de 2019 já está sendo preparada com objetivo de consolidar o resgate de uma dos principais características da cadeia produtiva de óleo e gás local: negócios.

Com 50% do pavilhão de expositores já fechado, faltando mais de um ano para a realização da 10ª edição, a Brasil Offshore se consolidará também com o momento onde a indústria se renovará, a partir do desenvolvimento de projetos focados na fase de exploração, gerada a partir dos leilões realizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em 2017 e até 2019.

“Ano que vem será um momento de aproximação das empresas de serviços com a Bacia de Campos. A feira tende a ser esse grande encontro entre as grandes operadoras, que investem nessa nova fase do mercado, e a cadeia produtiva, que transformou Macaé e toda a região em um alicerce para o desenvolvimento da indústria de óleo e gás”, analisa Daniel Pereira, gerente de eventos da Reed Exhibitions Alcântara Machado.

Para consolidar esse momento de renovação, a direção da Reed participa neste ano da OTC (Offshore Technology Conference) em Houston, nos Estados Unidos. Considerada como o maior evento de petróleo do mundo, a feira também cria o networking necessário para que a Brasil Offshore seja a referência dos novos negócios para o mercado de óleo e gás nacional.

“Sem dúvidas, acreditamos que a presença das grandes operadoras do petróleo na edição da feira no próximo ano será maior, por conta dos desdobramentos dos leilões da ANP. Devido a isso, optamos por estar presentes na OTC de Houston, para avaliar qual é o novo sentimento do mercado internacional, e garantir que o nosso mercado brasileiro também tenha o seu papel de destaque”, disse Daniel.

Com mais de RS 11 bilhões gerados em bônus de assinatura nos dois últimos leilões realizados pela ANP, acumulando assim um potencial de investimentos na ordem de R$ 800 milhões, a Bacia de Campos volta a ser a grande vitrine do mercado nacional do petróleo. E sua relação com a Brasil Offshore só garante o sucesso da edição especial da feira.

“Vamos celebrar 10 edições em um momento muito importante para o mercado brasileiro e para a Bacia de Campos. Perspectivas da Petrobras de investimentos, resultado dos leilões, potencial de produção. Esses fatores consolidados da Bacia só garantem um futuro promissor para o setor. Nas últimas duas edições vivemos o desafio de resgatar o otimismo. Na próxima, vamos celebrar esse novo momento”, disse.