Seu sepultamento ocorreu às 17 horas no Cemitério Memorial da Igualdade, sob forte clima de consternação daqueles que participaram do adeus - Fotos: Divulgação

Conhecido no mundo artístico e cultural pelas maravilhosas festas que realizava, consagrando-se nos inúmeros eventos que marcaram seu trabalho, Peron deixa sua marca registrada para a história.

No dia em que muitas atividades estavam previstas para comemorar o Dia Nacional do Samba – 2 de dezembro – , não foi fácil para muitos receber nas primeiras horas da manhã, a notícia de falecimento do artista plástico Ely Peron Frongilo, que celebrou 69 anos no dia 31 de outubro, e não se cansava de continuar trabalhando realizando projetos diversos, também voltados para a confraternização natalina, mesmo com seu estado de saúde abalado por algumas enfermidades que causava preocupações, não só da família, como de parentes de amigos próximos. Seu sepultamento ocorreu às 17 horas no Cemitério Memorial da Igualdade, sob forte clima de consternação daqueles que participaram do adeus.
Quem conheceu Ely Peron Frongilo de perto, sabia bem de sua forte personalidade na perfeição, buscando o mais alto nível numa escala de valores e excelência no mais alto grau, nas suas obras que marcaram as pessoas que conviviam com ele, ou participavam de alguma forma dos eventos por ele realizados.

Ainda jovem, dedicado aos pais, Peron teve sua formação iniciada na Escola Técnica Federal de Campos, e em seguida, mudou para Niterói para trabalhar no Horto. Nesse período, e são poucos os que conhecem ou sabem, ele se formou como Fonoaudiólogo e adentrou pelo mundo das artes, fazendo de cada momento diferente de sua vida, um espetáculo em cada evento nos milhares registrados em sua carreira.
Na gestão do ex-prefeito Riverton Mussi Ramos, que nas redes sociais se manifestou: “Estou muito triste com a notícia da partida do meu bom e velho amigo! Peron faz parte da história de Macaé, um ícone que deixou seu legado na cultura carnavalesca e nas grandiosas festas”, Peron ocupou o cargo de Coordenador das Comemorações dos 200 Anos de Macaé, ocupando as dependências da antiga sede do Ypiranga Futebol Clube, planejando a programação que deveria ser celebrado com glória no mês de julho de 2013, mas acabou frustrada com a decisão do novo prefeito, Dr. Aluizio dos Santos Junior, que preferiu ignorar todo o trabalho que vinha sendo realizado e os 200 anos de emancipação do município acabou esquecido.

Pedaços da história desconhecidos

Os macaenses nativos e os radicados por aqui há mais tempo, lembram que a Avenida Rui Barbosa, onde eram sediados o Banco do Brasil, Prefeitura, Câmara Municipal, Cine Teatro Taboada, Café e Restaurante Belas Artes, Hotel Turismo, Lar de Maria, Associação Comercial e Industrial de Macaé, Sociedade Musical Nova Aurora, era calcetada com as pedras de mão, assim conhecida porque era empregada na construção de fundações, aterramento e nivelamento de áreas dentre outros, conhecida como Rua Direita.

Por findar-se na Praça Washington Luiz, era na Avenida Rui Barbosa com trânsito nos dois sentidos, que eram realizados os desfiles cívicos-militares e, também, os das escolas de samba que, na década de 70, disputavam os títulos de campeã a Princesinha do Atlântico, Acadêmicos da Aroeira, Unidos dos Bairros, e outras. Diante do palanque armado em frente à prefeitura, a população tomava conta de quase toda a extensão para aplaudir os vencedores.

E foi a Acadêmicos da Aroeira, que tinha como um de seus líderes o então vereador Malvino Orbilio de Lima, que abrilhantada com temas carnavalescos de Ely Peron Frongilo, tornou-se pentacampeã, quando era acirrada a disputa com a Princesinha do Atlântico.

Orbílio de Lima, viajava em um Corcel 72 azul para o Rio de Janeiro, e em alguns lugares e até na Mangueira, conseguia trazer o consagrado Jonas do Pandeiro, selando uma união forte com Peron que, exigente nas suas projeções, consagrava a Escola da Aroeira, da qual Videlmo Natalino, com mãos de ferro, também exigente e responsável pela administração da tesouraria, conseguia os recursos para o brilhantismo da festa de Momo.

Depois que a Rua Direita passou a ser mão única, asfaltada, a Petrobras tomando conta da cidade, e obrigando a muitas mudanças, o crescimento desordenado e célere, não permitiu o planejamento capaz de fazer de Macaé, um município modelo para ostentar o cognome de Capital Nacional do Petróleo.

Participação no Carnaval carioca

O mundo de Peron, ou para Peron, não era pequeno. Sempre foi bem maior do que muitos podem imaginar. Sua ascensão ao mundo das artes o levou a um grande desafio, talvez um dos maiores, quando, em 1991, ao aceitar o convite para colocar no Sambódromo, ou na Marquês de Sapucai, a Escola de Samba União da Ilha, com mais de 4 mil componentes.

O tema foi: “De Bar em Bar, Didi um Poeta”. Verdadeiras ilhas no inferno da grande cidade. Servindo tira-gostos, sanduíches de mortadela, carne assada, ovo cozido, peixe frito, pernil. Como decoração, paredes de acrílico, ingênuos painéis do mestre Nilton Bravo, imagens de São Jorge, Cosme e Damião e até Nossa Senhora de Fátima. Santos geralmente iluminados por pequeninas luzes. E no pequeno altar não faltam galhos de arruda, comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge e empoeiradas samambaias de plástico. Assim são os bares, botecos e botequins cariocas, refúgio tranquilo onde as pessoas, independente de sua classe social, vão à procura de uma convivência informal e relaxada. Um lugar de onde se observa o grande burburinho e a batalha constante da cidade.

Botequim foi sempre coisa importante na história do Rio de Janeiro. Freqüentá-los é um comportamento característico do carioca que elege, a cada temporada, o seu preferido. Passada a moda, cada um deles conserva um grupo de frequentadores fiéis, que têm em comum padrões de comportamento muito definidos, ditados pela profissão, preferências artísticas, políticas, econômicas, gastronômicas e até mesmo sexuais. Na verdade, talvez não exista no Rio uma instituição tão viva quanto o bar. E quem disser que os bares estão morrendo, vítimas do progresso, não é um bom observador do nosso dia a dia.
Mas para se entender um botequim é preciso amá-lo e vivê-lo intensamente. Botequins são os lugares de maior vivência popular da cidade ainda maravilhosa. Crise econômica, crise social, caos urbano, nada disso afasta o carioca das mesas onde bebe o seu chope. Na conversa rola de tudo. E o botequim reúne os solitários, congregando os conversadores, fazendo surgir técnicos de futebol, atletas de porrinha, cantores frustrados, salvadores da pátria, penduradores de conta. Uma legião sem fim.

E é tudo isso que a União da Ilha mostrou, além de homenagear o seu poeta maior: Gustavo Adolfo Carvalho Baêta Neves – o Didi. Jurista sagaz e competente que trocou a toga e a carreira brilhante de advogado e procurador do Estado pelas mesas de bar e rodas de samba. Até tornar-se o compositor com o maior número de sambas-enredo vitoriosos no carnaval carioca. Foram 16 vitórias na União da Ilha e quatro no Salgueiro. E com esse Didi, compositor e frequentador dos bares da vida, que a escola vai contagiar a avenida, cantando o eterno renascer de suas canções. Ely Peron Frongilo e Rogério Figueiredo.

Colunista respeitado

Quase igual aos agentes da lei, que no momento de depor, perguntam a testemunha: “Jura dizer a verdade, somente a verdade, nada mais do que a verdade?”. Pois é, isso não valia apenas em filme ou em procedimentos judiciários. Durante um bom tempo, Elly Peron Frongilo ocupava nos finais de semana uma página do jornal O DEBATE, mantendo uma coluna social que, era uma verdadeira pauta para quem vive do jornalismo.

Sob o título “Trinta e Sete e Meio”, suas informações causavam frisson em todas as camadas e ele não perdoava os erros, mantendo-se respeitado em todos os segmentos da sociedade. Uma vez perguntado porque o nome Trinta e Sede e Meio, ele argumentava que era fã apaixonado de Marilyn Monroe, e esta era sua temperatura. Como não utilizava máquina de datilografia, o original dos textos eram entregues em manuscritos, com letras admiravelmente desenhadas.


Outro colunista que também brilhou nas páginas de O DEBATE, Kelvin Carvalho, escreveu assim sobre um aniversário de Peron: ”A fantástica festa de aniversário do decorador e carnavalesco Ely Peron” (2007). SÓ MESMO UMA PALAVRA para definir a festa de aniversário do decorador e carnavalesco Ely Peron Frongilo: Fantástica. Como sempre, Ely Peron recebeu a nata da sociedade macaense na sua residência no Sítio das Artes. Tudo começou com uma grande tenda ao lado da piscina art déco, e depois no salão de festas com show de Rogéria grande amiga do decorador. Muita comida, bebida de primeira e claro Chandon disponível e de sobra para todos. Mesmo com festa durante a semana, o DJ animou os amigos até às cinco da manhã.

Também a jornalista Isis Maria Borges de Almeida Gomes, que se tornou editora do Caderno Dois, fez um dos importantes registros, dia 9 de março de 2020, quando Peron reunia amigos e parentes para celebrar sua mãe Joana. “91 anos. Terça-feira (3), o artista plástico Ely Peron Frongilo reuniu grupo de amigos, na sua Casa das Artes, para celebrar os 91 anos de sua mãe Joana Frongilo. A aniversariante foi carinhosamente parabenizada pelos parentes e amigos convidados para esta festa especial.

Acadêmicos da Aroeira homenageia sambista macaense

No dia 20/02/2007, a Jornalista: Catarina Brust, postou no site da prefeitura, a matéria sobre a homenagem. “Uma queima de fogos anunciou a entrada da G.R.E.S. Acadêmicos da Aroeira, às 3h da manhã desta terça-feira (20), na Passarela do Samba. Com 800 componentes, 14 alas e quatro carros alegóricos a escola veio com o samba-enredo “Um brinde…a saudade que você deixou”, homenageando o ex-presidente da Aroeira, Malvino Orbílio de Lima. Um dos pontos marcantes do desfile da escola foi o carro-alegórico trazendo em destaque o artista plástico e carnavalesco, Ely Perón Frongilo.

Drª Maria Christina Rodrigues Menezes, com seu irmão Luiz Mariano Rodrigues Jatobá, Ely Peron Frongilo e sua cunhada, Alessandra de Abreu Jatobá.

A comissão de frente, composta por sete integrantes vestidos de branco, azul e dourado deram um show na avenida. A boneca Filomena, tradicional em Macaé, completou o abre-alas da escola. De branco, dourado e vidrinhos coloridos, a fantasia do mestre-sala e da porta-bandeira da Aroeira, deram um brilho especial ao desfile.

O samba-enredo de Luiz Carlos (Pelé) e Robson Simpatia contou na Passarela do Samba, a história do ex-presidente da Aroeira, filho de agricultor, vereador, torcedor fanático do Botafogo. O desfile da escola foi acompanhado por aplausos do público durante sua passagem pela Passarela do Samba.

Coordenadoria Macaé 200 anos divulga ações

Desta vez, foi a jornalista Andréa Pessanha, no dia 30 de março de 2011, fez a matéria relacionada a Coordenação dos 200 anos de Macaé, que estava sendo preparada para o período em que o município estaria em festas.

”Macaé completa 200 anos daqui a 851 dias e a agenda de comemorações está todo a vapor através de várias atividades desenvolvidas pela Coordenadoria Extraordinária Macaé 200 anos (COOEX). Para este ano, já está programado um concurso artístico, exposições, lançamento de livros e cartilha, além da reforma do Clube Ypiranga. E para o próximo, novos projetos como um filme sobre a história do município, assim como grupos de dança e de teatro, que farão o trabalho de recuperação da identidade de Macaé desde sua criação até os dias de hoje.

A primeira fase do programa idealizado para o Bicentenário do município, através de propostas que se distinguem em duas linhas: projetos e concursos, como o concurso “Pintando Macaé”; “Fotografando Macaé”; “Cantando Macaé” (escolha de hino alusivo aos 200 anos e festival de música); “Crie o Selo 200 anos”; “Crie o Monumento Comemorativo dos 200 anos”; e “Crie o Bolo Comemorativo dos 200 anos”. Mais informações sobre o concurso para os interessados em participar devem acessar o site www.macae200anos.com ou pelo telefone (22) 2772-6575.

O coordenador geral do programa, Ely Peron Frongilo, conta que há um ano e meio uma equipe formada por 16 pessoas planeja todas as atividades a serem desenvolvidas até chegar a data do aniversário de Macaé.

  • Ainda este ano estão previstas três exposições que serão realizadas aqui mesmo na sede da Coordenadoria, como a exposição “Di Cavalcanti visita Macaé”, em parceria com uma instituição francesa; “Macaé dos anos 70”, de autoria do fotógrafo Dunga; e a exposição de “Documentos Históricos do Poder Judiciário”, explicou o coordenador.

Ely Peron também adiantou que serão lançados ainda este ano o livro “Macaé em todos os tempos”, retratando personalidades da sociedade macaense mais ilustres ao longo desses 200 anos, além de uma cartilha chamada “Você sabia? 200 outras curiosidades sobre Macaé”, que será distribuída durante os eventos das comemorações do aniversário da cidade, em julho deste ano. Em breve a coordenadoria também divulgará um filme documentário chamado AB Ser destinado ao público idoso, da roteirista mineira Mariana Luíza, que reside em Macaé desde seus 6 anos de idade.

Outros ideias também estão sendo planejados para o próximo ano, em solicitação do prefeito Riverton Mussi, como o filme “Macaé 200 anos”; e os projetos “Dançando Benedito Lacerda”, através de uma turnê de um grupo de dança entre todas as unidades de ensino de Macaé, e o “Contando nossa História”, criado por um grupo teatral através de um texto infanto-juvenil, que também percorrerá unidades escolares e outras instituições do município.

A reforma do Clube Ypiranga, sede da coordenadoria do programa, está com o processo de licitação da reforma já encaminhado, com a perspectiva de colocar o mais próximo possível do que o prédio era no passado. Após a reforma, o local funcionará como o Museu dos 200 anos de Macaé.

  • Estamos abertos à doação de peças para a formação do acervo do futuro Museu. Até o momento já temos a foto de Benedito Lacerda, a farda acompanhada da foto do ex-prefeito do município, Sizenando Fernandes de Souza, doada por uma de suas bisnetas, e todos os troféus do Clube Ypiranga, contou Peron.

O coordenador geral finaliza que a equipe está programando uma “Festa do Reencontro”, reunindo mais de mil macaenses ou pessoas com parentesco em Macaé que estão fora da cidade há anos. O evento deve ser realizado ano que vem com o objetivo de sensibilizá-los e aproximá-los do município para que todos possam estar juntos em 2013 para a grande festa dos 200 anos de Macaé”.

Tudo isso deveria ter acontecido mas o novo prefeito empossado em janeiro de 2013, Dr. Aluizio dos Santos Junior, preferiu ignorar todo o trabalho desenvolvido e Macaé não tem nenhum monumento para marcar a passagem dos 200 anos.

Lembranças

A família postou a informação do falecimento no faceboock e algumas pessoas se manifestaram, como Aldo Mussi: “Vá em paz, querido Peron Frongilo, sua arte, sua contribuição à cultura, ao Carnaval, à moda, à vida em sociedade ter eternizarão. Nós, seus amigos aqui ficamos saudosos e com vontade de te dar uma bronca daquelas que só você saberia dar. Um beijo”. Marilena Garcia destacou: “Ser humano impar, com características múltiplas, diversificadas, Peron marcou a sua existência com a marca da paixão. Tudo que produziu com as suas mãos mágicas, inteligência incomum e criatividade incomparável era belo. Excelente amigo, filho cuidadoso e exemplar, parceiro que nunca abandonava os amigos. Macaé chora sua perda, sofre a sua ausência e jamais o esquecerá”. Viviane Assioli Lima: “Receber a notícia da sua partida foi como um soco no estômago. Se eu soubesse que sexta-feira seria nosso último encontro no restaurante teria ficado mais tempo com você! Macaé perde hoje um grande profissional, suas festas e decorações eram divinas. Descanse em paz, você será insubstituível nessa cidade”. Sandra Wyatt: “Ely Peron Frongilo. Soube fazer do seu nome o seu maior dom: a arte, humanidade, em grande estilo. A Via Láctea o acolhe e integra. Os anos dançam à luz das estrelas. A sua alma imortal revelada. Hoje é dia de samba, rufam os tambores, o samba faz reverência ao desfile de sua passagem”. Sergio Gomes Vieira: “Hoje, justamente no Dia Nacional do Samba, perdi um amigo de dezenas de anos, Peron Frongilo. Um amante do samba, carnavalesco de mão cheia, deixou sua marca na Mocidade Independente em 1989 – Elis, um trem chamado emoção, e na União da Ilha, em 1991, de Bar em Bar, Didi um poeta. Vitoriso várias vezes pela Aroeira, através dele participei de vários trabalhos artísticos no mundo do samba e também em execução de cenários do Teatro Municipal do Rio na década de 70. Artista, inteligente, personalidade forte.” Leandro Barbosa Mussi, Secretário Municipal de Cultura: “Ele que amava o samba, ele que amava o Carnaval, vai de anjo pela avenida subindo para uma vida de plena alegria. Macaé te aplaude enquanto te vê ao longe já cheia de saudade, enquanto a bateria repica na batucada da vida. A cultura em luto de saúda”. Silvinho Lopes: Perdemos hoje um artista inigualável. Nossa cultura fica mais pobre. Eu, Fabiana e toda nossa família perdemos um grande e querido amigo. Carnaval no Céu”.

Ely Peron Frongilo em uma reunião com grupo de amigos, na sua Casa das Artes, para celebrar os 91 anos de sua mãe Joana Frongilo

Também pelo Instagram, o Babalorixá do Centro Xangô Menino, João Sérgio, que está em viagem pela Europa, disse que: “Hoje a família do Xangõ Menino amanheceu muito triste. Com a passagem para o mundo espiritual do nosso amigo e companheiro Peron. Grande incentivador das artes em nosso município e promoter das festas mais maravilhosas que Macaé já teve. Que Deus e os grandes espíritos o recebam no seu regresso à pátria espiritual”.

Também na internet existem vários posts dentre os quais, no Museu da Pessoa, em 2018, quando foi registrada uma foto de Peron, com Dra. Maria Christina Rodrigues de Menezes, com seu irmão Luiz Mariano Rodrigues Jatobá, Peron e Alessandra de Abreu Jatobá.

O jornalista Oscar Pires, fundador do jornal O DEBATE que há 45 anos registra a história recente do município, amigo pessoal de Ely Peron Frongilo, e sua esposa Zilma Zarour Pinheiro Pires, lamentou a partida de Peron para o mundo espiritual. Em contato com os familiares, o casal manifestou o pesar e o sentimento de dor sentida, com a morte daquele amigo que será inesquecível.