Macaé será beneficiada com fim de impasse com Vitória e leilão em março - Wanderley Gil 

Maiores operadoras de aeroportos do mundo concorrerão à concessão da base macaense

Com o fim do impasse entre Macaé e Vitória, a concessão dos aeroportos das duas cidades cria uma grande expectativa dentro do mercado internacional de logística. E por conta disso, o leilão que ocorrerá no dia 15 de março na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) já conta com a participação reservada das maiores empresas de gestão aérea do mundo.

Com visitas já realizadas por representantes no país, companhias que operam aeroportos em países da América e Europa conhecem o potencial de expansão da base macaense, não apenas dos voos offshore, mas também como rota regional.

Neste contexto, a concessão do Aeroporto de Macaé atrai, por exemplo, perspectiva de investimentos da Corporacion América, maior gestora de aeroportos do mundo, com atuação em sete países. No Brasil, a companhia é responsável pela operação aérea em Brasília e Natal.

Outra gigante internacional que já despertou interesse em Macaé é a Zurich Airports, que no Brasil opera o Aeroporto de Florianópolis e Belo Horizonte.

Já a VINCI, empresa com atuação no Aeroporto de Salvador, também é reconhecida como grande operadora em logística no mercado internacional. Com ação global, a ADP também é referência em gestão, mas ainda não apresenta em seu portfólio operação em aeroportos.

A concessão do Aeroporto de Macaé também terá na disputa empresas nacionais, como a Socicam, que hoje opera 10 aeroportos regionais, entre eles, o de Vitória da Conquista, na Bahia.

Com previsão de gerar ao governo federal cerca de R$ 350 milhões em bônus, a concessão da base macaense oferece à empresa vencedora a exploração comercial do novo terminal com capacidade para receber 1 milhão de passageiros ano, do novo estacionamento de veículos, além de estabelecer novos voos comerciais, após a reforma da pista que elevou a classificação de segurança para operadores de aeronaves de 70 a 100 passageiros.