Observando atentamente algumas questões sociais que enfrentamos em nosso país, é notório uma “cultura do remediar”, prática esta que segue esperando os problemas surgirem, para posteriormente buscar soluções, o que vem gerando grandes prejuízos para a sociedade. Quando o ideal seria pensarmos em políticas preventivas, o que seria muito mais eficaz, e consequentemente com menos danos.
E diante do cenário, penso que urge o tempo de rever tal postura passiva e transformar a realidade com ações preventivas, levando em consideração as consequências advindas das lacunas de informações em diversos aspectos. Hoje, vejo que é “ouro”, falar de prevenção e investir na mesma.
Analisemos os avanços tecnológicos, mais precisamente a Internet, mais que uma companheira do dia a dia. Sendo, nos dias atuais, um “sinal de wi-fi” tão vital como a água. Porém, a Internet, com todos os seus benefícios tem se tornado uma grande vilã, principalmente para crianças e adolescentes. E são inúmeros casos dos mesmos sendo vítimas de sua comunicação digital. Pode ser em um simples jogo, ou até mesmo, algo mais extremo, como um “estupro virtual”, a mais nova modalidade de abuso sexual via internet, entre tantas outras já conhecidas.
Percebe-se então, que a frase tão popular “Prevenir é melhor que remediar”, nunca foi tão favorável para ser aplicada. É preciso que a sociedade, em especial os pais, forjem seus filhos de toda a orientação no uso da internet, e se necessário haja uma monitoração contínua pelos mesmos em conversas, páginas e conteúdos acessados, para que seus filhos se beneficiem, mas se abstraíam do que for maléfico quanto ao uso da internet.
A orientação ainda é a melhor prevenção.
* Cíntia Rasma – Escritora, Professora, Bacharel em Direito (Especializada nos Direitos Infanto-Juvenis).