Este sábado é bastante emblemático para o atual cenário político de Macaé. Além de marcar as celebrações pelo Dia da Independência, a data, 7 de Setembro, representa ainda 30 dias para a definição das urnas. E isso faz acelerar a caminhada dos mais de 20 candidatos, a deputados estadual e federal da cidade, que correm contra o tempo para conquistar espaço dentro dos 150 mil eleitores da cidade aptos a definir o futuro do Estado e do país.

2º Turno

Pelo ritmo das campanhas, fica muito difícil acreditar que as brigas pelo governo do Estado e pela presidência da República, sejam definidas em primeiro turno. Com um alto índice de rejeição dos eleitores, e a falta de interesse de ir às urnas, o quadro torna-se apertado e bastante atípico. Quem pensou que iria vencer com folga, está redondamente enganado. Subestimar o adversário, neste momento, é erro fatal.

Andança

Chico Machado (PSD) tem gastado sola de sapato para percorrer cidades da região, em busca de uma oportunidade de assumir, pela primeira vez, um mandato efetivo na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). E pelo volume de encontros e de prefeitos que o apoiam, há de se medir a força do macaense que já está chancelado a disputar a sucessão do governo da mudança. Porém, uma dica ao candidato: não repita os mesmos erros do passado!

Padrinho

Welberth Rezende (PPS) surfa na onda criada por Comte Bittencourt (PPS), vice na chapa liderada por Eduardo Paes (DEM) ao governo do Estado. O vereador mais votado da cidade tem percorrido regiões da Grande Rio, áreas dominadas por Comte em suas quatro eleições para deputado estadual. No caminho, Welberth tenta amenizar os ânimos dos quatro vereadores que apoiam o seu projeto para a Alerj e para a sucessão do governo “da mudança”, em 2020.

Atrevido

Julinho do Aeroporto (MDB) quer reafirmar o compromisso da sua candidatura “audaciosa e atrevida”, ao repetir sucessivamente que caminha sozinho, sem apoio do governo que defende na Câmara. Nesta semana, chegou a criar atrito com Dr. Eduardo (PPS) que preside a Casa, afirmando que a Câmara virou um grande comitê eleitoral. Com um clima pesado, Julinho tem feito algo que não condiz com sua trajetória no parlamento: faltar sessões ordinárias.

Do bem

Felício Laterça (PSL) abraça Bolsonaro (PLS) e mira em Danilo Funke (PSOL) na tentativa de ganhar popularidade em Macaé, e evidência para a sua caminhada rumo ao Congresso Nacional. E o candidato a deputado federal tem se dividido entre reuniões em Campos, sua terra natal, e Macaé, base do apoio político à sua campanha. Nesta reta final, ele quer ser abraçado também pelo prefeito da cidade, algo que tem se tornado difícil ultimamente.

Resultados

Christino Áureo (PP) ainda contabiliza os “louros” do trabalho árduo realizado à frente da secretaria estadual da Casa Civil, função exercida no ápice da crise financeira do Rio. Com a habilidade de quem já venceu quatro eleições para a Alerj, ele pavimenta o seu futuro de olho em vaga na Câmara dos Deputados. O seu nome também é cotado para disputar a sucessão do governo “da mudança” em 2020. A conferir!

Fiscalização

A equipe do 109º Cartório Eleitoral de Macaé tem se dedicado, 24 horas, a combater práticas que possam atrapalhar a lisura do processo político deste ano. Mesmo em um período onde as campanhas não ganharam efetivamente as ruas, excessos podem ser percebidos, especialmente em comunidades. A equipe se prepara também para desvendar esquemas de compra de votos, algo que deve acontecer a passos largos no dia 7 de outubro.

Pé quente

Uma coisa é certa. Dependendo do resultado das urnas, o Quenzas Hall pode substituir o extinto Bar do Zé Mengão, como a arena pé quente para as eleições. O espaço de festas, situado no início da Linha Verde, foi o palco central do lançamento das principais candidaturas da cidade, algo representativo diante das incertezas que pairam sobre as urnas. No passado, quase todos os candidatos a prefeitos da cidade também passaram por lá.