Segundo informações veiculadas pelo Brasil de Fato, os profissionais também estão sendo obrigados a prestar depoimento à Polícia Federal

Em decorrência de um protesto que resultou na interrupção de diversos serviços no aeroporto de Guarulhos na semana passada, centenas de funcionários terceirizados enfrentaram a demissão por justa causa por parte de seus empregadores. 

Segundo informações veiculadas pelo Brasil de Fato, os profissionais também estão sendo obrigados a prestar depoimento à Polícia Federal.

O protesto, ocorrido em 3 de outubro, teve como pauta o direito dos funcionários terceirizados das empresas WFS Orbital, Swissport e Dnata de utilizarem seus celulares durante o expediente. Durante o ato, mais de uma centena de voos foi afetada, com os manifestantes portando uma faixa que dizia: “Somos trabalhadores, não somos bandidos – Libera o celular”. Alguns deles argumentavam a necessidade de comunicação com suas famílias, salientando que a proibição do uso de celulares, em vigor há cinco meses, dificultava o cumprimento de suas obrigações no trabalho e fora dele.

O movimento foi considerado ilegal, uma vez que confrontou a portaria da Receita Federal ALF/GRU nº 57, que busca ampliar a segurança do aeroporto. Além disso, a restrição deve ser estendida a outros aeroportos do país, não ficando mais restrita apenas a Guarulhos. A portaria proíbe o uso de celulares em áreas restritas, controladas e de movimentação de aeronaves, tendo sido promulgada em junho como uma medida de combate a crimes.