Welberth Rezende cobra informações do Programa ‘Olho no Verde’

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Welberth Rezende quer conhecer a real situação das áreas de proteção ambiental de Macaé

Preocupado com o desmatamento ambiental, deputado estadual encaminha ofício para o presidente do INEA

O deputado estadual Welberth Rezende (PPS) encaminhou um ofício para o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Claudio Barcelos Dutra, solicitando informações do Programa ‘Olho no Verde’, onde se encontram as áreas de proteção ambiental no município de Macaé.

A solicitação se faz de extrema necessidade tendo em vista que existem Unidades de Conservação que estão parcialmente ou totalmente inseridas na Região Hidrográfica do Macaé e Rio das Ostras e uma pequena parte do rio São João, em Casimiro de Abreu. Como exemplo podemos citar: APA Macaé de Cima, APA do Sana, Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, Reserva Biológica União, Parque Estadual dos Três Picos, Parque Municipal do Atalaia.

“Vale lembrar que as áreas descritas abrigam grande fragmento da Mata Atlântica, estações ecológicas, espécies ameaçadas de extinção, primeiro manancial de abastecimento da cidade com água potável, patrimônio cultural e ambiental. Desta forma, se faz de suma importância obter informação sobre a situação atual dessas áreas, fazendo um comparativo com anos anteriores, dentro do Programa Olho no Verde, que tem como seu principal objetivo combater o desmatamento ilegal utilizando tecnologia por satélite que apontam possível degradação sofrida”, disse Welberth.

Projeto Olho no Verde

O Projeto Olho no Verde realiza o monitoramento sistemático de uma área de dez mil quilômetros quadrados de Mata Atlântica, onde estão os principais remanescentes florestais do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de combater o desmatamento ilegal.

Para isso, utiliza imagens de satélite de alta resolução podendo ser obtidas semanalmente, o que permite identificar, com precisão, desmatamentos a partir de 300 metros quadrados, ou seja, até mesmo o corte de uma única árvore.

Desde o início do projeto, em 2016, já foram selecionados mais de 1000 alertas nas salas de situação. Deste número, um pouco mais de 50% indicam que houve supressão de vegetação e/ou alguma intervenção no local.