No dia 14 de dezembro acontecerá a última sessão plenária do ano na Câmara Municipal

Pedidos para a criação de atividades culturais e esportivas voltadas aos moradores também foram solicitadas

Propostas para as escolas da rede municipal e a segurança pública centralizaram as votações realizadas pela Câmara Juvenil, na última sexta-feira (19). O programa do Legislativo macaense, que amplia o papel dos jovens na política, também reforçou os pedidos para a criação de atividades culturais e esportivas voltadas aos moradores de Macaé.

A estudante Ana Carolina de Oliveira, da E. M. Carolina Curvelo Benjamim, apresentou indicações para que a prefeitura implante políticas de incentivo à área tecnológica e a integração dos alunos com grupos da terceira idade. Ela também defendeu a criação de um circuito de exibição de filmes e shows em espaços públicos. “Vários espaços são pouco utilizados e poderiam ser ocupados com atividades culturais”, disse.

Já a presidente Clara Michele Ferreira, da E. M. Maria Letícia Santos Carvalho, defendeu mais segurança para a unidade. “Diversos estudantes relataram situações de risco. Um outro pedido que faço é para que o governo veja como pode resolver a questão dos alunos com necessidades especiais da nossa escola, pois eles estão sem sala de aula”, afirmou.

Clara também voltou a cobrar que as autoridades competentes façam a troca das cadeiras e mesas do refeitório, além de investirem no laboratório de informática.

No dia 14 de dezembro, acontecerá a última sessão plenária do ano. O ato é aberto ao público e os interessados também podem acompanhar ao vivo pela internet, no canal TV Câmara – Macaé (Youtube) ou pelo site institucional http://www.cmmacae.rj.gov.br.

A parlamentar Ana Carolina Mateus, da E. M. Carolina Curvelo Benjamim, ocupou a tribuna para alertar mais uma vez sobre o aumento dos casos de violência contra a mulher. “Antes de sair, me olho no espelho várias vezes. Eu sei que, se acontecer algo comigo, vão focar na minha roupa antes de qualquer coisa. Tudo o que eu fizer será usado contra mim porque a culpa é sempre da mulher. Não quero viver em uma sociedade machista”, protestou.