No setor acadêmico, universidades consideram paralisações no primeiro semestre letivo deste ano

Servidores do Executivo federal intensificam movimentos grevistas diante da ausência de proposta de reajuste salarial para 2024. O cenário atual é marcado por paralisações, entrega de cargos de chefia e coordenação, e questionamentos ao Concurso Nacional Unificado (CNU). Diversas categorias, incluindo agentes de órgãos ambientais, funcionários do Banco Central, auditores-fiscais da Receita Federal e agentes de fiscalização sanitária, já aderiram às greves. No setor acadêmico, universidades consideram paralisações no primeiro semestre letivo deste ano.

Especificamente, servidores de órgãos ambientais aguardam uma negociação com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) marcada para 1º de fevereiro. Cleberson Zavaski, presidente da Ascema Nacional, destaca a falta de clareza do governo quanto às reivindicações dos servidores. A reestruturação de carreiras, que visa conter a alta evasão de servidores, é um dos pontos centrais das discussões. Mais de 600 servidores pediram demissão nos últimos anos, apontando a necessidade de mudanças estruturais.

Além disso, coordenadores de Aprendizagem do Ministério do Trabalho e Emprego de 23 estados acentuam a pressão com a entrega de cargos de liderança. Eles alertam para uma possível paralisação total das atividades, que poderia impactar fiscalizações essenciais e a política de qualificação profissional no país.