Quem não se vacinou ainda pode e deve procurar um posto de saúde para colocar o cartão de vacinação em dia - Foto: Maurício Porão

Especialista da Anhanguera explica que população precisa superar mitos em cima do tema em momento crítico de combate ao COVID-19

Rio de Janeiro, abril de 2020. Não dá para fechar os olhos: o Brasil caminha para semanas duras de combate ao novo coronavírus (COVID-19), de acordo com o Ministério da Saúde. E além da capacidade de disseminação altíssima do vírus – que já atinge todos os estados brasileiros – ele se mostra extremamente traiçoeiro por ter sintomas tão similares a gripes e resfriados. Com o país caminhando para temperaturas mais amenas nestes meses de outono e, posteriormente, inverno, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe ganhou ainda mais importância para a saúde pública. A estratégia é simples: é preciso diferenciar o que é COVID-19 e o que é influenza.

As ações começaram esta semana, por todo o país, com idosos e trabalhadores da saúde. A próxima etapa da campanha inicia 16 de abril, com o intuito de vacinar doentes crônicos, professores (rede pública e privada) e profissionais das forças de segurança. A fase final começa no dia 9 de maio e dará prioridade a crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 55 a 59 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas com deficiências, povos indígenas, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade. Vale dizer: em São Paulo – estado com mais mortes pelo coronavírus até aqui – a vacinação contra gripe para as forças policiais, Polícia Militar, Polícia Civil, corpo de bombeiros, sistema prisional, polícia científica foi antecipada para o dia 30 de março.

Ao todo, a expectativa é vacinar 67,6 milhões de pessoas em todo o país, atingindo 90% de cada um dos grupos até o dia 23 de maio. O investimento do governo federal é de R﹩ 1 bilhão na aquisição de 75 milhões de doses da vacina.

População e os mitos da vacinação
Apesar da campanha massiva ao longo dos últimos anos, o coordenador do curso de Enfermagem da Anhanguera de Niterói, Bruno Ribeiro, relata que muitos brasileiros ainda se mostram receosos em tomar a vacina da gripe. O movimento antivacina, aliás, gerou um impacto global no ano passado – inclusive nos Estados Unidos – e ainda reflete culturalmente em algumas regiões. No Brasil, muitos idosos, por exemplo, acreditam que a vacina leva a doença para dentro do corpo. “Muitos dizem que tomaram a vacina e acabaram tendo um resfriado ou desconforto. A explicação é que o organismo entra em contato com o vírus atenuado e até gerar uma resposta imunológica, o organismo ‘briga’ com o vírus até perceber que se trata de um aliado”, explica Bruno.

Velocidade é segredo da eficiência

Com os casos de coronavírus dobrando a cada pouco mais de 48 horas no Brasil, a vacinação contra a gripe precisa ser eficiente e assim o sistema de saúde público e privado poderão distinguir os casos de COVID-19 e influenza de forma otimizada durante o mês de abril. “É preciso entender que quem toma a vacina agora demorará entre 10 a 15 dias para que o corpo crie memória imunológica contra os ataques da influenza. Se lá em meados de abril esse paciente tiver uma suspeita de COVID-19, ficará mais fácil diagnosticá-la, já que a influenza poderá ser descartada”.

Vacinação e novos hábitos

O coronavírus fez com que muitas famílias começassem a transformar hábitos importantes dentro de casa. Mas o fato é que junto com a vacinação da gripe, não é possível baixar essa guarda. A vacina contra a gripe, composta por vírus inativado, é trivalente e protege contra os três vírus que mais circularam no hemisfério sul 219: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza (H3N2). Ainda não há vacina contra a Covid-19.

Sobre a Anhanguera

Fundada em 1994, a Anhanguera já transformou a vida de mais de um milhão de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância. Presente em todos os estados brasileiros, a Anhanguera presta inúmeros serviços gratuitos à população por meio das Clínicas-Escola na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera oferece formação de qualidade e tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais. Em 2014, a instituição passou a integrar a Kroton. Para mais informações, acesse: http://www.anhanguera.com.

Sobre a Kroton

A Kroton, que faz parte da holding Cogna Educação, uma companhia brasileira e uma das principais organizações educacionais do mundo, atende ao mercado B2C do Ensino Superior, levando educação de qualidade em larga escala. Presente em mais de 900 municípios em todo Brasil, a companhia conta com 176 unidades próprias, 1.410 polos de ensino a distância e 846 mil estudantes, sob as marcas Anhanguera, Fama, Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime e Unopar. Transformar a vida das pessoas por meio da educação, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, é a missão da instituição, que trabalha para continuar concretizando sonhos em todos os cantos do país.