Prática de assalto tem sido registrado nos pontos de ônibus nas imediações da Cidade Universitária, e estudantes solicitam policiamento
Mesmo diante dos diversos apelos de estudantes da Cidade Universitária, na Granja dos Cavaleiros, quanto ao patrulhamento próximo à instituição, pouco se fez para solucionar o problema do efetivo policial no local. Diante disso, mais uma vez, estudantes têm sido alvo de assaltos em ponto de ônibus, principalmente no período noturno.
Segundo as informações, quatro estudantes estavam no ponto de ônibus aguardando o transporte público, quando uma motocicleta se aproximou e um elemento armado anunciou o assalto, levando os pertences dos universitários.
Casos como este são frequentes no ponto de ônibus de quem precisa pegar a condução na Granja dos Cavaleiros, próximo a Cidade Universitária. Os estudantes cobram da Polícia Militar (PM) ou da Guarda Municipal policiamento reforçado, mesmo que apenas no horário de entrada e saída dos estudantes, ajudando a inibir a ação dos criminosos.
O policiamento na área já foi solicitado várias vezes ao 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM), e vem sendo noticiado diariamente no jornal O DEBATE. Contudo, alunos informaram que apenas é disponibilizada, eventualmente, uma viatura que passa pelo local fazendo uma ronda, mas não é suficiente para solucionar, ou amenizar a situação que, de acordo com os alunos, está cada vez mais crítica.
Por conta dos diversos casos registrados de assaltos no local, os universitários da instituição pensam em buscar apoio da PM e planeja acionar o Conselho Comunitário de Segurança Pública de Macaé (CCSP).
Entramos em contato com o comandante do 32º Batalhão de Macaé, tenente – coronel Rodrigo Ibiapina, mas até o fechamento desta edição não tivemos nenhuma resposta.
Alunos do Sesi reclamam de assaltos – O Jornal O Debate vem relatando os constantes assaltos na cidade. E essa semana, nas proximidades da Escola Sesi, localizada no bairro Cancela Preta, um aluno que cursa o nono ano, antiga oitava série, declarou que no último dia 10, estava em um ponto de ônibus à noite, por volta das 20h30, quando viu três homens armados, que assaltaram cerca de dez pessoas. O aluno, que com medo de represálias preferiu não se identificar, disse ter ficado apavorado porque também estava no ponto de ônibus, mas não foi abordado. Um outro estudante, que também preferiu não se identificar, relatou que já foi assaltado em setembro do ano passado, por volta das 8h, quando estava indo para a escola. Segundo ele, toda área é deserta e os assaltos só aumentam.
Nas proximidades da Escola Senai, localizada na Estrada da Virgem Santa, no bairro Botafogo, os assaltos também são frequentes. Na última quarta-feira (12), uma aluna, que também prefere a preservação da identidade, disse que chegava à escola por volta das 18h40, quando foi cercada por quatro adolescentes, entre oito e 16 anos. “Eles não estavam armados, pediram meu celular e até pedras tacaram em mim. Comecei a gritar e eles saíram correndo. Encontrei um colega e fomos para trás da escola e os meninos estavam esperando a gente já. E ficaram nos ameaçando, dizendo que iriam fazer contato com traficantes. Eles não estavam armados, mas só pelo fato de nos ameaçarem, já assusta”.