O jornalista Eli Vieira, em publicação no Twitter ná última terça (23), expressou críticas à atuação da AGU e ao atual cenário de liberdade de expressão no Brasil.
No âmbito de um processo que busca responsabilizar jornalistas pelas divulgações dos chamados “Twitter Files Brasil”, a Advocacia-Geral da União (AGU) pode ter, inadvertidamente, fornecido provas que alimentam alegações de existência de censura no país. O caso, que se desenrola sob os olhos do Supremo Tribunal Federal (STF), envolve a acusação de jornalistas que reportaram sobre e-mails internos do Twitter.
O jornalista Eli Vieira, em publicação no Twitter ná última terça (23), expressou críticas à atuação da AGU e ao atual cenário de liberdade de expressão no Brasil. Segundo Vieira, a inclusão de jornalistas nos arquivos sugere uma intenção de censurar profissionais que apenas noticiaram e interpretaram fatos. As palavras de Vieira na audiência da Comissão de Relações Internacionais da Câmara dos Deputados reforçam a ideia de que o direito à livre expressão está sendo questionado por meio de práticas que podem violar princípios democráticos e constitucionais.
O cenário esboçado pelos documentos em questão aponta para um possível uso de medidas judiciais como ferramentas de pressão contra a imprensa. A discussão em torno do que constitui “fake news”, “desinformação” ou “discurso de ódio” e as tentativas de controlar tais conceitos através de novas legislações, são interpretadas por Vieira como manobras para impor limites à liberdade de expressão.
O desdobramento dos acontecimentos e as acusações contra jornalistas que, até o momento, têm amparo no exercício de suas funções profissionais, levantam questões sobre a real amplitude da censura no Brasil. A situação atual desafia o entendimento legal existente e coloca em pauta a essencialidade da liberdade de imprensa e de expressão em uma sociedade democrática.
Por portal Novo Norte