Foto Divulgação/ João Barreto

O que deveria funcionar para alegrar o ambiente e promover o prazer de uma pequena aventura, nos feriados e fins de semana, parece que não está atingindo o objetivo e levando os moradores a reclamar do poder público providências para fazer valer o Código de Posturas do Município.
Um veículo com assentos de madeira e laterais abertas, que faz ponto no centro de convivência defronte a Rua Brás Vitola, e próximo a dois grandes hotéis na Praia Campista, com imitação de um trem e batizado de Trem da Alegria, anda incomodando não só os moradores locais como a lei do silêncio, quando aciona sua buzina, ou corneta, em som elevado, tirando o sossego não só das pessoas como incomodando os hóspedes dos hotéis.
Os guardas municipais de plantão no local quando acionados dizem que não são atribuições deles e “empurra” para a Posturas, situação idêntica quando a Mobilidade Urbana também se coloca na mesma posição.
Algumas pessoas de idade um pouco avançada, e ex-ferroviários, lembram que as antigas Maria Fumaça (assim conhecida por serem movidas a vapor), não tinham buzina mas sim um sino que era tocado para alertar as pessoas. Quem reparar numa figura de um trem antigo vai observar este detalhe. Todo mundo era feliz e ninguém reclamava do barulho.
Hoje, ou melhor, nos dias atuais, o “Trenzinho da Alegria” que deveria proporcionar prazer, acaba incomodando mais do que sendo uma atração turística.
Alguém haverá de tomar providências porque, a fiscalização de posturas parece olvidar a situação porque existe interesse político já que são muitos os candidatos a vereador e a busca de cabos eleitorais está cada dia mais acirrada.
Agora, que um sino (não de Belém por causa do Natal) poderia ser mais interessante e menos estressante, inclusive para os mais idosos que dormem mais cedo, para felicidade geral, antes que o prefeito acabe sendo criticado por uma situação fácil de ser resolvida, e que haja o fim da corneta ou buzinaço, substituindo por um sino.