A empresa SIT possui R$ 21 milhões em dívidas com combustível, bancos, folha de pagamento e fornecedores

Os reflexos negativos da pandemia atingiram em cheio a empresa de transporte público, em Macaé. A empresa responsável pelo serviço apresentou ao poder executivo a necessidade emergencial de ajuda financeira. Com a redução do número de passageiros, a empresa pode ter que paralisar as atividades.

O Sistema Integrado de Transporte (SIT) chega a R$ 21 milhões em dívidas com combustível, bancos, folha de pagamento e fornecedores. De acordo com o diretor executivo da empresa, Carlos Rocha, o trabalho pode ser mantido por mais um mês.

A queda drástica no número de passageiros tem levado o Sistema Integrado de Transporte ao colapso, e os coletivos só podem circular com lotação de banco, ou seja, passageiros sentados. Para tentar equilibrar as contas, a empresa apresentou ao poder executivo a necessidade de ajuda financeira emergencial. Diante da situação, Carlos Rocha, revela que a empresa pode ter que encerrar as atividades.

A SIT atua em Macaé desde o ano de 2005 e tem contrato vigente ate 2025 e possui uma frota com 216 ônibus, que atendem 40 linhas que são em média 110 mil passageiros em um dia útil.

O transporte público é um serviço essencial e na cidade a tarifa de ônibus é de R$ 3,05, mas para os moradores que utilizam o Cartão Macaé o valor é de R$ 1. Nesse caso é a prefeitura que arca com a diferença e o valor repassado a empresa antes da pandemia era de R$ 3,5 milhões por mês e caiu para R$ 600 mil.

Quanto a situação do cenário de crise no transporte público e se existe um projeto de auxílio emergencial para o transporte, o jornal O DEBATE entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Macaé, mas até o momento não tivemos nenhuma resposta.