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Tortura física e psicológica contra o ex-diretor da PRF atenta contra os direitos humanos

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A intolerância ao glúten, uma condição séria de saúde, exige uma dieta rigorosa que não está sendo respeitada pela instituição carcerária

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no governo de Jair Bolsonaro, enfrenta uma grave violação dos direitos humanos desde sua prisão preventiva em 9 de agosto de 2023. Detido por suspeitas de tentativa de interferência no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, Vasques, que é celíaco, tem sofrido não apenas com a privação de liberdade, mas com uma situação que atenta contra sua saúde e dignidade humanas devido à inadequação de sua dieta no presídio.

A intolerância ao glúten, uma condição séria de saúde, exige uma dieta rigorosa que não está sendo respeitada pela instituição carcerária. A falta de atenção às suas necessidades dietéticas específicas resultou em uma perda de 12 quilos, o que reflete não apenas negligência, mas um uso de sua condição como forma de tortura psicológica. Esse tratamento, além de representar um risco significativo à sua saúde, é um claro indicativo de desrespeito às normas internacionais que protegem os direitos dos detentos.

Apesar de ter sido transferido para o Centro de Internamento e Reeducação (CIR), destinado a ex-policiais e presos provisórios com direito a prisão especial, a questão central de sua alimentação inadequada permanece um problema não resolvido. Esta situação levanta sérias questões sobre a observância dos direitos humanos dentro do sistema prisional brasileiro, particularmente no que diz respeito ao tratamento de indivíduos com necessidades de saúde especiais.

Por portal Novo Norte

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