A decisão de Lula em manter-se distante dos comentários diretos sobre a tensão com Israel tem como objetivo não desviar o foco do G20

O presidente Lula optou por não comentar a crise diplomática entre Brasil e Israel, delegando a seus ministros a tarefa de se pronunciarem sobre o assunto. Paulo Pimenta (Secom), Silvio Almeida (Direitos Humanos) e André Fufuca (Esportes) são alguns dos ministros que defenderam publicamente o presidente após novos ataques a Israel. Esta estratégia visa preservar a atenção voltada para a reunião do G20, que ocorre no Rio de Janeiro entre terça-feira (21/02) e quarta-feira (22/02), sendo este o primeiro encontro das 20 maiores economias do mundo em 2024.

A decisão de Lula em manter-se distante dos comentários diretos sobre a tensão com Israel tem como objetivo não desviar o foco do G20, um evento liderado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. 

O encontro contará com a presença de figuras internacionais importantes, como o chanceler russo Sergey Lavrov e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, onde o tema Israel será abordado, mas não as declarações de Lula.

Além de sua decisão de não se manifestar sobre o conflito, Lula cumprirá agenda em Brasília, incluindo a participação na posse de Flávio Dino no Supremo Tribunal Federal, sem previsão de discursos públicos.

Por portal Novo Norte