Com o mundo midiático – e aí devemos admitir os veículos de comunicação social como grandes empresas que editam vários títulos de jornais e revistas, além das redes de televisão, a internet com os blogs e sites diversificados e, agora, fervilhando por causa da disputa eleitoral que permite que cada candidato tenha o seu, as redes sociais, dentre as mais utilizadas o faceboock, WathsApp, Instagram, twiter – esquentando cada vez mais, à medida que se aproxima o dia 7 de outubro, quando os eleitores brasileiros estarão escolhendo seus representantes para o Poder Executivo Federal e Estadual, e para o Senado, Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas, todo cuidado é pouco. Alguns experts não conseguem admitir que poderá acontecer no Brasil o que ocorreu nos Estados Unidos, quando Donald Trump, surpreendendo os mais renomados cientistas políticos, ganhou as eleições que tinha Hilary Clinton como favorita.

Por aqui, o deputado federal Jair Bolsonaro, que desde 2015 decidiu ser candidato à Presidente da República, enquanto os partidos políticos se engalfinhavam no Congresso para fazer uma reforma eleitoral que se tornou um buraco negro para proteger os atuais congressistas, saiu na frente. Enquanto os parlamentares criavam o Fundo Partidário para o financiamento público de campanha, que nos obriga a pagar para eles fazerem campanha uma “verbinha” de R$ 2,1 bilhões, para só depois escolher os pré-candidatos à Presidente da República, Bolsonaro nadava de braçada até que, em Juiz de Fora (MG), fazendo campanha, levou uma facada de um cidadão que agora querem taxá-lo de débil mental, e ninguém sabe e nem querem dizer quem paga os quatro renomados advogados que, repentinamente, apareceram para defender “o pobre rapaz”. Enquanto alguns blogueiros tentam disseminar a mentira, é tempo de muita atenção para não se enganar, principalmente as mulheres que, segundo as pesquisas, são as últimas a se decidir em quem pretende votar. Olho no olho, porque nos próximos 14 dias, a “guerra” vai esquentar mais e ser ferrenha.

Esgotamento sanitário

De repente, a imprensa de modo geral, vem abordando o principal problema das cidades brasileiras, depois que o governo federal começou a cobrar o resultado da grana enviada aos municípios para o projeto de esgotamento sanitário. Quem assiste a alguns programas na televisão e lê com frequência os principais jornais do país, a pauta nos últimos dias tem sido imagens estarrecedoras da falta de tratamento de esgoto. Agora, olhando mais um pouquinho aqui para o nosso rico município que desde a década passada vem ostentando uma arrecadação de mais de R$ 2 bilhões por ano, o retrato não é diferente. Começando pelos bairros Visconde de Araujo e Miramar, os mais antigos, que despejam todo o esgoto in natura no canal da Refer, até a loteamentos ricos, que circundam a Lagoa de Imboassica, tornando-a totalmente poluída.

Embora o prefeito tenha sido eleito pelo Partido Verde, prometendo reverter em quatro anos este quadro, ter sido deputado federal e tido oportunidade de junto ao Ministério das Cidades e do Ibama, resolver o problema que só aumenta a cada dia que passa, esqueceu dos militantes que estiveram ao seu lado, deixou amigos para trás, deixou de lado o programa de governo e o projeto de mudanças, para se aliar ao MDB de Picciani, Cabral, Eduardo Cunha e agora coloca uma turma reunida na manhã do dia 19 para pedir votos para Max Lemos, candidato a deputado estadual, que faz parte do esquema que destruiu o Estado do Rio. Agora, deixou o MDB e se alia ao DEM, na tentativa de se recuperar politicamente. Assim como o ex-governador Anthony Garotinho que esteve envolvido na prefeitura de Campos na Operação Chequinho, aqui, ele cria o Cartão Cidadão e monta um quadro de mais de 100 mil cadastros para beneficiar com passagens a R$ 1. Será que em 2020 este material poderá ser usado para o “politicamente (in) correto?” Como perguntar não ofende…

 

PONTADAS

 

O Ibope que realizou mais uma pesquisa no início desta semana, informa que 32% do eleitorado brasileiro admitem a probabilidade muito alta de voto útil, justificando a decisão para evitar a vitória de candidato rejeitado. O maior contingente de eleitores dispostos a adotar o voto útil está concentrado entre os apoiadores de Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).

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Uma vergonha o que fizeram os 48 deputados estaduais que plantaram um jabuti numa mensagem do governador Luiz Fernando Pezão, de refinanciamento de IPVA e ICMS, para proibir a venda da Cedae. O autor da emenda foi o deputado Paulo Ramos (PDT), incluída como destaque. O governador promete vetar mas, em tempo de eleições, o que interessa aos parlamentares é o voto corporativista.

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Como a Mobilidade Urbana não opina em nada e o prefeito decidiu, sem ouvir os principais interessados que são os passageiros, mudar o ponto de embarque e desembarque para reformar o Terminal Central (obra que vai durar um ano), também os motoristas das empresas que formam a SIT – Sistema Integrado de Transporte, realizaram assembleia fazendo reivindicações e, inclusive, greve, caso não sejam atendidos. Vai ser um horror.

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Até domingo.