Apenas em 2021, dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que mais de 230 mil pessoas morreram com a doença no Brasil

A detecção precoce do câncer é crucial para aumentar as chances de tratamento bem-sucedido, mas nem todos os tipos dessa doença se manifestam com sintomas evidentes nos estágios iniciais. Em 2021, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registrou mais de 230 mil mortes relacionadas ao câncer no Brasil, destacando a importância de identificar a doença em seus estágios iniciais para salvar vidas.

Alguns tipos de câncer são mais fáceis de detectar, como o câncer de pele, que pode ser observado diariamente por mudanças no corpo. No entanto, outros tipos podem se desenvolver silenciosamente por uma década ou mais, tornando o tratamento mais desafiador. Embora esses cânceres não sejam completamente assintomáticos, seus sinais iniciais muitas vezes se assemelham a outras condições de saúde menos graves.

O câncer de cólon, por exemplo, frequentemente não apresenta sintomas óbvios no início, mas pode se manifestar com sangramento pelo ânus, alterações nos hábitos intestinais, caroços no reto ou abdômen, esforço excessivo para evacuar, perda de peso rápida e dor abdominal ou anal. O câncer de pâncreas, com uma das menores taxas de sobrevivência, pode ser confundido com dores de estômago persistentes, dor nas costas, indigestão, perda de peso inexplicável e mudanças nos hábitos intestinais. Além disso, a icterícia, dificuldade para engolir e vômitos também podem ser sintomas evidentes. O câncer de ovário, muitas vezes chamado de “assassino silencioso”, só revela sintomas óbvios em estágios avançados, como constipação, diarreia e problemas digestivos.

A conscientização sobre os sinais desses cânceres difíceis de detectar é fundamental para a detecção precoce e o tratamento eficaz.