Essa tensão entre os servidores e gestores políticos revela uma disputa interna pelo controle dos contratos, especialmente no que se refere às renovações dos serviços de logística

Interesses políticos no Ministério da Saúde está colocando em risco a estabilidade da gestão de Nísia Andrade, indicada pelo PT. Servidores de carreira, resistindo à pressão de gestores políticos, estão sendo exonerados ou destituídos por não concordarem em alterar seus pareceres técnicos em contratos e licitações. 

Essa tensão entre os servidores e gestores políticos revela uma disputa interna pelo controle dos contratos, especialmente no que se refere às renovações dos serviços de logística. A situação acirra-se à medida que a pasta se prepara para renovar seus maiores contratos.

Os servidores afetados recorreram a órgãos de controle internos e externos, buscando proteção e ação rápida contra as retaliações sofridas. Uma fonte com conhecimento direto das investigações, que seguem sob sigilo, aponta para a manipulação de pareceres e a substituição de servidores. O objetivo seria favorecer a mudança de um dos principais fornecedores do Ministério. Essas denúncias evidenciam um esforço dos gestores políticos para redirecionar contratos, em detrimento das recomendações técnicas dos servidores de carreira.

O conflito, que ganha força à medida que se aproximam as renovações dos principais serviços de logística da pasta, coloca em risco a condução eficiente da política de saúde do país.