O senador frisa a necessidade de superar essas barreiras, fazendo referência a uma “zuada” maior para que projetos como a Ferrogrão saiam do papel.

O senador pelo Pará, Zequinha Marinho, detalhou o que ele descreve como uma operação coordenada entre ONGs e partidos políticos de esquerda, especificamente o PSOL, na região da Amazônia. As declaraçòes ocorreram durante uma entrevista concedida à jornalista Berenice Leite, do canal Fator Político. Segundo o senador, esse mecanismo tem atrapalhado projetos de desenvolvimento na região, exemplificando com a dificuldade encontrada no avanço da ferrovia Ferrogrão. O parlamentar relata um processo em que as ONGs, após organizarem as ações, acionam partidos de esquerda que, por sua vez, encontram eco em decisões de ministros do Supremo Tribunal Federal.

Marinho aponta que, em sua visão, essa dinâmica resulta em um domínio das ONGs sobre o destino de projetos importantes na Amazônia, o que ele considera um obstáculo ao desenvolvimento. O senador frisa a necessidade de superar essas barreiras, fazendo referência a uma “zuada” maior para que projetos como a Ferrogrão saiam do papel. Ele expressa uma clara preocupação com a eficácia dessa estratégia coordenada, que segundo ele, direciona os rumos do desenvolvimento na região amazônica de acordo com os interesses dessas entidades.

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Além de sua crítica ao papel das ONGs e do PSOL, Marinho também teceu comentários sobre a postura dos ministros do STF diante dessas ações. Sem especificar nomes, ele mencionou que não se exporia de tal maneira, implicando uma crítica à receptividade dos ministros em relação a tais influências. A discussão ocorre em um contexto em que as ONGs já são alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.