Base de salvamento de guarda-vida tem sido reivindicação por parte dos moradores do Lagomar que frequentam à praia - Wanderley Gil 

Falta de profissionais de salvamento acontece por falta de implantação de postos e alocação de agentes guarda-vidas na orla do bairro que é considerada perigosa

A temporada de verão 2019/2020 teve início há poucos dias, mas o movimento nas praias segue aumentando, principalmente nos fins de semana. Na Praia do Lagomar, local considerado perigoso para o banho de mar, não existe posto de salvamento e nem agente guarda-vidas. A realidade é que diversos afogamentos em todas as praias de Macaé têm chamado a atenção dos banhistas.

Na semana passada, José Carlos Marcelino Júnior, de 23 anos, natural de Mesquita, do Rio de Janeiro, morreu afogado na Praia do Lagomar, após salvar o enteado de 10 anos, que estava sendo arrastado pela correnteza marítima. O corpo de José Carlos apareceu cinco dias depois na Praia da Barra de Macaé.

Segundo moradores do local, a praia foi nomeada como ‘arrasta neném’, por ser considerada traiçoeira e com a presença de redemoinho na mar.

A equipe do jornal O DEBATE entrou em contato com o assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros do Estado que, em nota, informou que a implantação de postos de alocação de guarda-vidas respeita um estudo do Estado-Maior Geral do Corpo de Bombeiros. A assessoria informou ainda que o planejamento é baseado nas peculiaridades da área operacional, como estatísticas de socorros prestados, número de banhistas, período em questão, condições climáticas, entre outros.

A assessoria ressaltou ainda que é comum um reforço no efetivo nos fins de semana e feriados, quando é registrado o aumentos de banhistas nas praias.