Profissionais da saúde do Pronto Socorro reivindicam segurança na unidade, principalmente atendimento a pacientes baleados - Wanderley Gil / Arquivo 

Profissionais da unidade de saúde questionam falta de agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar durante atendimento, principalmente quando se trata de paciente baleado

Após veiculação da matéria do jornal O DEBATE, que denunciou falta de efetivo de agentes de segurança, secretário da Guarda Municipal visitou a unidade de saúde na última semana. Na semana passada a população macaense foi surpreendida mais uma vez com ‘guerra’ de facção criminosa registrada nas comunidades dominadas pelo tráfico.

Durante o socorro das vítimas no Pronto Socorro, profissionais da saúde questionaram a falta de agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar que chegaram horas depois do ocorrido, quando os pacientes foram transferidos para o Hospital Público de Macaé (HPM).
Segundo servidores da unidade, quando esse tipo de atendimento ocorre no local, os profissionais se sentem coagidos por parte da família dos pacientes baleados. Outra preocupação dos funcionários é que bandidos rivais podem chegar na unidade de saúde à procura de criminosos baleados e querer executar por ali mesmo.

A equipe de reportagem do jornal O DEBATE procurou a Guarda Municipal para saber se existe algum planejamento de segurança na unidade de saúde. A assessoria informou que na semana passada foi realizada uma reunião junto com o comando do 32º Batalhão de Polícia Militar de Macaé com objetivo de promover alinhamento entre as instituições para elevação na segurança na unidade de saúde.

Na última quinta-feira (30), o secretário da Guarda Municipal visitou o Pronto Socorro para adquirir maior conhecimento sobre as necessidades do local. A pasta disse ainda que os agentes realizam patrulhamento no local com rondas periódicas pré-estabelecidas nas rotinas operacionais das equipes da coordenadoria operacional.