Setor de petróleo e gás é responsável por 30% do PIB do Estado do Rio, diz ABESPetro
Elevar a capacidade de recuperação no fator de produção dos campos já licenciados, torna-se hoje a fonte principal de restruturação de negócios para a indústria de óleo e gás, e a garantia de recuperação imediata de postos de trabalho. O tema, que está diretamente relacionada à campanha dos “campos maduros” lançada em 2017, voltou a ser destaque na edição deste ano da Brasil Offshore.
Dados apresentados pelo diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços do Petróleo (ABESPetro), Cláudio Makarovsky, indicam que o Brasil precisa chegar aos índices internacionais de recuperação, criando assim uma nova margem de produção em reservas licenciadas, capaz de garantir bilhões em investimentos. “Hoje o fator de recuperação é de 14% e pode chegar a 23% na Bacia de Campos. A média mundial é de 35%. Se aumentarmos apenas 5% deste fator de recuperação podemos gerar mais de 200 bilhões de investimentos em reservas já aprovadas. E para cada bilhão investido, 25 mil empregos são gerados”, afirmou Makarovsky.
Na feira, a Abespetro reforçou a necessidade de se garantir a segurança jurídica dos contratos em vigor, assim como a previsibilidade de investimentos e a preservação dos acordos já estabelecidos.
De acordo com ele, o momento é, sim, de otimismo para o mercado. “Acreditamos que a Brasil Offshore será memorável! Marcará o ressurgimento das operações características de Macaé. Somos a instituição que representa as principais 25 empresas que são o elo da indústria do petróleo e produz 30% do PIB do estado e 13% do PIB do país. Temos a capacidade de atrair mais investimentos, gerar negócios e garantir novos postos de trabalho”, afirmou Makarovsky.
É verdade. A Equinor( ex Statoil) tem um tecnologia de ponta em recuperação de campos maduros assim como no gerenciamento de reservatórios.A Petrobras não tem este expertise porque sempre foi prejudicada pelo fator político e econômico. Hoje a Petrobras esta se desfazendo de diversas concessões por incompetência gerencial de seus presidentes que sempre seguiram um viés político. Não mudo nada com o presidente destruidor de ambiente atual.