Documento propõe a criação de uma Comissão Permanente da Amazônia no Senado e o aprimoramento do Fundo Amazônia, visando coibir relações inapropriadas entre dirigentes de ONGs e órgãos estatais.

Em sua conta no Twitter, o senador Plínio Valério revelou nesta terça (5) detalhes importantes sobre o desfecho da CPI das ONGs. O relatório final, elaborado pelo relator Marcio Bittar, sugere o indiciamento de Mauro Pires, presidente do ICMBio, por corrupção passiva e improbidade administrativa. Além disso, propõe a criação de uma Comissão Permanente da Amazônia no Senado e o aprimoramento do Fundo Amazônia, visando coibir relações inapropriadas entre dirigentes de ONGs e órgãos estatais.

O ICMBio, foco central das investigações, foi acusado de arbitrariedades, ilegalidades em portarias para multas milionárias, expulsão de pequenos produtores rurais e práticas de regime de escravidão, como observado na Reserva Extrativista Chico Mendes. Essas denúncias permanecerão sob escrutínio mesmo após o término da CPI, agendado para o próximo dia 19.

Valério também destacou a resistência de ONGs como ISA e FAS em revelar os salários de seus dirigentes à CPI, apesar de promessas de enviar essas informações privadamente. O senador enfatizou a necessidade de maior transparência e responsabilidade nas operações dessas organizações.