O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, descreveu a operação que recapturou os criminosos do Comando Vermelho como uma “vitória”.

A recaptura de dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) nesta quinta-feira (4) após 51 dias de busca gerou um  prejuízo de R$ 2,5 milhões aos cofres públicos. Esse episódio levanta questões sobre a abordagem do Governo Lula em relação à criminalidade, especialmente após incidentes como a aparição do presidente usando um boné com a sigla “CPX”, a visita desprotegida de Flavio Dino a uma comunidade no Rio de Janeiro e a presença da “Dama do Tráfico” em eventos de ministério petista.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, descreveu a operação que recapturou os criminosos do Comando Vermelho como uma “vitória”. No entanto, essa declaração ocorre em um contexto de críticas à leniência percebida do governo com o crime organizado. A fuga de Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, e sua posterior captura sem confrontos a cerca de 1.600 quilômetros de Mossoró, reforça o debate sobre a eficácia das estratégias de segurança adotadas.

Lewandowski enalteceu o sucesso da operação baseada em inteligência e integração das forças de segurança. Mas esses esforços são ofuscados pelas ações e imagens que sugerem uma postura branda do governo frente ao crime organizado, como a visita de Lula a uma favela com o boné CPX, símbolo frequentemente associado a traficantes, e a exposição de membros do governo em áreas controladas pelo tráfico sem segurança adequada.

Essa fuga e as circunstâncias que a cercam destacam a necessidade de revisão das políticas de segurança e das posturas públicas do governo. O custo financeiro e a imagem de uma administração potencialmente leniente com o crime levantam preocupações significativas sobre a gestão da segurança pública no Brasil sob o atual governo.

Por portal Novo Norte