Qual será o caminho?

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Pavimentação da Estrada de Santa Tereza está garantida através de verbas reservadas pelo governo no orçamento deste ano

A divergência de ideias, que criam a oposição de análises sobre qual o futuro a sociedade deseja para Macaé, é salutar diante da ótica da democracia. Afinal a política é a arte dos argumentos, mas também do respeito à divergência e ao contraditório.

No entanto, a partir do momento em que se perde o interesse na convergência de análises, sobre diferentes ângulos relativos às potencialidades que o município ainda é capaz de manter na era pós-crise, criam-se descaminhos bastante nocivos para a cidade, que tem tudo para deixar o cenário de recessão, dependendo agora de vontade política.
Hoje, o município tem condições de alcançar um novo caminho de prosperidade. A oposição vem ditando propostas que podem contribuir com esse processo positivo, um discurso que segue ignorado pela gestão municipal.

Passa a estar nas mãos do governo dois passos cruciais para a consolidação de um novo ciclo de desenvolvimento para Macaé. O primeiro é a realização das obras de construção do Arco Viário de Santa Tereza.

Uma das principais variáveis do chamado “custo Macaé” a falta de logística é um dos fatores que atrapalham o desenvolvimento de novos investimentos no polo de óleo e gás. E graças a estrada que liga o eixo da BR 101, que chega à cidade pela RJ 168, em um ramal direto para o Parque de Tubos, esse problema torna-se resolvido.

A entrega da licença ambiental foi realizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) na última sexta-feira (18). Como a ação partiu da oposição, ninguém da gestão municipal apareceu.

Agora, a obra pode finalmente acontecer. Basta o governo fazer valer o investimento de R$ 70 milhões, previstos para a pavimentação da via.

Também segue nas mãos do governo o processo de liberação das obras de construção da Usina Termelétrica Vale Azul II, que já está credenciada junto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para ofertar energia nos próximos 10 anos.

Com a liberação da construção nos 101 lotes do CLIMA – Complexo Logístico Industrial de Macaé, o projeto atenderá a demandas também da Bacia de Campos, já que a produção de energia da Vale II será realizada através do novo gás produzido nas reservas do pré-sal e do pós-sal.

Entre tantas ações que ainda podem ser realizadas para a evolução de Macaé como polo regional de óleo gás, o governo ainda pode encontrar caminhos para, através da política e da democracia, alcançar um novo patamar político e social para a cidade, que ainda aposta em dias melhores.