Definir metas, promover diálogos, realizar uma escuta ativa e estabelecer rotinas são ações cruciais que podem fazer toda a diferença no dia a dia dos setores públicos. Pensando nisso, a Proteção Social Especial Alta Complexidade da secretaria de Desenvolvimento, Social, Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA) realizou a primeira reunião presencial de equipes, nos dias 19 e 20, no auditório do Hotel de Deus.

Segundo a coordenadora do setor, a assistente social Jéssica Venanço, esta é a primeira deste ano e teve como um dos seus principais objetivos contribuir para a prevenção de agravamento e potencialização de recursos, para o enfrentamento de situações que envolvam fragilização dos laços sociais. Os participantes foram as equipes das instituições de acolhimento, os Centros Municipais de Atenção à Infância e à Adolescência – Cemaias 1, 2 e 3, que tiveram os encontros restringidos ano de 2020, por conta da pandemia provocada pela COVID – 19.

– As reuniões de equipe partem de uma necessidade apontada pelo coordenador da Universidade Livre, professor Dr. Paulo de Tarso, nos cursos de formação realizados mensalmente com todos os funcionários dos Cemaias. Na oportunidade, os cursistas têm acesso a temas pertinentes do dia a dia que envolvem as casas de acolhimento – explicou Jéssica.

O secretário Fabrício Afonso participou de uma das pautas e salientou a garantia que a medida protetiva dá à criança e ao adolescente.

– O principal objetivo dos serviços de acolhimento, segundo a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é de garantir a toda criança e adolescente a efetivação dos valores fundamentais, através de medida protetiva e nós precisamos cumprir com afinco –, ressaltou, colocando-se aberto ao diálogo com os servidores e na busca melhorias estruturais.

Jéssica Venanço completou que os encontros tiveram um balanço positivo para o desenvolvimento das equipes e para traçar metas na perspectiva de melhorias futuras. “Buscamos sempre a resolução de problemas que hoje possam impedir a harmonia de trabalho nos acolhimentos”.

Sobre os Cemaias – Os Cemaias têm por finalidade acolher e assegurar proteção integral, em caráter provisório e excepcional às crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva de acolhimento institucional. Atualmente as casas de acolhimento são divididas em três unidades, em localidades distintas. O Cemaia 1 atende crianças de 0 a 12 anos de idade, de ambos os sexos; o Cemaia 2 atende meninas com idade entre 12 a 18 anos e o Cemaia 3 acolhe meninos também com idade entre 12 a 18 anos. Todas as casas possuem uma equipe multidisciplinar, composta por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e orientadores sociais, além do pessoal administrativo e operacional.

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Comunicação SMDSDHA

Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911/MA.

Macaé, 25/10/2021.