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A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou na tarde de hoje (25) o Plano de Desenvolvimento do campo de Wahoo, operado pela PRIO na Bacia de Campos. De acordo com o plano apresentado pela petroleira, o investimento total passará da casa de US$ 1 bilhão e contempla a perfuração de seis poços, sendo quatro produtores e dois injetores, que serão conectados ao FPSO Valente (anteriormente chamado de FPSO Frade). Além dos seis poços firmes, a PRIO poderá ainda perfurar outros dois contingentes, a depender dos resultados da campanha de perfuração dos poços iniciais. O contrato do campo de Wahoo terá validade até o ano de 2049.

Para lembrar, o campo de Wahoo fica a cerca de 35 km ao norte do campo de Frade (também operado pela PRIO), com lâmina d’água de 1.400 metros. Assim como fez com os campos de Tubarão Martelo e Polvo, a PRIO planeja fazer um tie-back (interligação) entre os campos de Frade e Wahoo – que irão compartilhar o mesmo sistema de produção.

O diretor Fernando Moura, relator do processo de avaliação do plano, disse em seu voto que a PRIO deverá apresentar os  resultados do estudo de detalhamento de aumento de capacidade de processamento de líquidos no FPSO Valente até 31 de dezembro de 2023. A agência pediu ainda que a petroleira prepare um relatório detalhado sobre a viabilidade da avaliação do upside sul e sudoeste da região de Wahoo, por meio da perfuração de um poço contingente, levando em consideração as informações obtidas no poço produtor 4 até 31 de agosto de 2026.

Por fim, a ANP determinou que a PRIO também apresente um relatório o upside leste da região, também por meio de um poço contingente, mas considerando as informações obtidas nos poços do campo de Frade e o desempenho da produção de Wahoo até 31 de agosto de 2028. Nos dois casos, se for constatada a inviabilidade da operação, a operadora deverá propor uma readequação da área de Wahoo.