Do universo de mais de 150 mil pessoas habilitadas pela Justiça Eleitoral, estima-se que pouco mais de 90 mil eleitores macaenses tenham o interesse de ir às urnas no próximo dia 7 de outubro. E isso reduz as chances de renovação nos quadros da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e da Câmara dos Deputados, tirando as chances de candidatos da cidade a conseguirem espaços nas parlamentos do Estado e da União. E isso não é bom para o município.
De fora
E pelas contas dos especialistas em política de rua, cerca de 25 mil votos serão dedicados em Macaé para candidatos forasteiros, ou “Copa do Mundo”, que aparecem apenas de quatro em quatro anos. E isso representa quase um quarto do coeficiente de eleitores que irão comparecer às urnas da cidade, em outubro. Com mais de dez candidatos a deputados estadual e federal, poucos terão a chance real de alcançar a vitória. A conferir!
Na onda
Na onda da popularidade de Jair Bolsonaro (PSL), o Delegado da Polícia Federal Felício Laterça (PSL) vai concentrar a sua campanha, nos próximos dias, em Macaé. Após ser abraçado pelos prefeitos de Macaé e de Cabo Frio, o policial de olho no Congresso Nacional quer fincar raízes na cidade que deu visibilidade ao seu trabalho de combate ao tráfico de drogas e à corrupção. No Piauí, onde atuou como superintendente, Felício também é popular.
Atrevido
Ao enfrentar a rejeição dentro da Câmara de Vereadores, de pouca adesão dentro do próprio governo, o candidato a deputado estadual Julinho do Aeroporto (MDB) encarou um desafio real nesta semana, que abalou o seu projeto político de “moleque atrevido”. Mesmo com a apuração de denúncia da Polícia Federal, ele segue firme no propósito de fazer bonito nas urnas da cidade. E promete que a sua candidatura seguirá até o fim.
Positivo
Tanto os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), quanto os estudos realizados pela Firjan, indicam o início da recuperação econômica da cidade, baseada na nova dinâmica do petróleo. E isso reflete na alta de contratações, especialmente em setores ligados às operações offshore. Neste ano, cerca de mil postos de trabalho foram abertos na cidade, um salto significativo após meses de recessão e déficit.
Habitantes
E o aumento de 7 mil habilitantes, em um ano, apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também representa que, apesar da crise, Macaé ainda é referência em uma série de fatores que estão ligados ao petróleo. Por ser base em Saúde pública para outras cidades da região, o município acaba sendo a origem também de novos cidadãos do Norte Fluminense. Com mais de 500 mil habitantes, Campos foi a cidade que mais cresceu em população.
Saúde
A descentralização de alguns setores de assistência à população foi uma estratégia positiva adotada pelo governo, ao longo dos últimos anos. No entanto, a falta de insumos, de modernização de equipamentos, e de quadro de profissionais afeta a qualidade do serviço. Este desafio ainda não foi vencido pela nova equipe à frente da gestão da rede pública, que se preocupa em se desviar de ataques disparados de dentro do próprio governo.
Duas vezes
Eduardo Paes (DEM) provavelmente será o único candidato a governador do Rio que visitará Macaé, duas vezes, nestas eleições. Depois de ser abraçado pelo prefeito da cidade na semana passada, o ex-prefeito do Rio volta ao município para prestigiar o lançamento da campanha de Christino Áureo (PP) a deputado federal. O evento acontece neste domingo (2), às 14h, no Quenzas Hall, que se transformou na base do processo eleitoral local.
Vacina
A Secretaria de Estado de Saúde prorrogou até o dia 15 de setembro a Campanha de Vacinação contra o sarampo e a poliomielite em todos os municípios fluminenses que ainda não alcançaram a meta de 95% de cobertura, estabelecida pelo Programa Nacional de Imunização. Em Macaé, já foram imunizadas 84% do público-alvo, crianças de um ano a menores de cinco anos. Desde o início da mobilização em 1º de agosto, foram 11.025 doses aplicadas contra a pólio e 11.153 contra o sarampo.