População relata a demora da passagem dos ônibus pelos pontos da cidade - Divulgação

Chegar aos locais de trabalho tem sido um dilema diário para os macaenses

Manter-se em confinamento social é a medida mais eficaz contra a proliferação do COVID-19, mas, apesar disso, muitas pessoas precisam “quebrar” essa regra para garantir o sustento de suas famílias. E quem precisa se utilizar diariamente do transporte público para chegar aos locais de trabalho na cidade, vem enfrentando o dilema quanto à passagem dos ônibus pelos pontos da cidade.

Diante do cenário pandêmico, onde a frota se encontra reduzida com o objetivo de conter a disseminação do vírus no município, parte da população tem se prejudicado por conta da demora dos transportes em pontos como os da Rodovia Amaral Peixoto, no Cavaleiros, Rua Velho Campos, no Centro, nos pontos da Praça Veríssimo de Melo e da Praça Washington Luiz e, nos pontos da serra macaense, por exemplo.

“Esperar no ponto em frente a Drogarias Max, no Cavaleiros, tem sido um martírio. Trabalho na Rua Joaquim da Silva Murteira e dependo de ônibus nesse ponto às terças-feiras e quintas-feiras e, de março para cá, tem sido um desgaste. Já cheguei muitas vezes atrasada no meu serviço”, ressalta Conceição Campos.

Diferentemente do início da pandemia, onde apenas os serviços essenciais estavam em funcionamento, nos últimos dias Macaé passou a ter a flexibilização de outras atividades comerciais que, consequentemente, tende a aumentar o fluxo de pessoas pelas ruas e dos trabalhadores que dependem do transporte público.

“Algo precisa ser feito por nós. Frota reduzida é sinônimo de aglomeração. Os ônibus custam a chegar aos pontos e, quando aparecem, estão cheios. Aos poucos a rotina está voltando ao normal. Já passou da hora da SIT disponibilizar mais transportes”, pontua um passageiro.

Vale lembrar que os ônibus pertencem ao Sistema Integrado de Transporte (SIT) e, através do link <https://www.reclameaqui.com.br/empresa/sit-macae/>, elogios, reclamações e denúncias podem ser realizadas pela população. Até o momento dessa reportagem, a equipe do O Debate não conseguiu contato com empresa.