Definição de nominatas passará por avaliação prévia de futuros candidatos
A polarização prévia da briga pela sucessão do governo “da mudança”, caracterizada pelos projetos que começam a ser construídos pelo deputado estadual Welberth Rezende (PPS) e pelo secretário municipal de Educação, e vereador, Guto Garcia (MDB), abre espaço agora para uma iniciativa que pretende caracterizar o processo eleitoral da cidade neste ano: a política participativa. E nesse contexto, até a composição das nominatas que irão disputar as futuras 21 vagas da Câmara de Vereadores, também começam a ganhar corpo.
Avesso ao discurso de ódio e a confabulação das “fake news”, que tentam manchar a transparência e a lisura das eleições de Macaé neste ano, a apresentação de ideias que poderão se transformar em propostas, assim que as candidaturas forem homologadas, é o sinal de que o amadurecimento político é sim o caminho real para se discutir a nova fase política/administrativa da cidade.
Neste caminho, Welberth e Guto seguem um caminho natural aos cargos políticos que atuam neste momento.
Na Alerj, o deputado constrói alianças com o governo do Estado, na busca por solucionar impasses que visam atender áreas onde há a evidência do sucateamento da rede estadual, em diferentes esferas.
No governo municipal, Guto possui um caminho livre no acesso ao governo e, com isso, pode considerar como o seu legado projetos que ajudaram a elevar a aprovação da administração municipal em 2019. Em destaque estão os projetos Bolsa Escola, Casa do Estudante e Start Up Macaé.
De olho na Câmara
As mesmas características passam a ser utilizadas também por lideranças políticas que almejam participar da futura composição da Câmara, em 2021. No entanto, nem sempre a mesma regra garante os mesmos resultados.
Ao transformar a política participativa em estratégia de exposição das fragilidades do governo, a oposição ignora o fato da mudança do comportamento do eleitorado, que busca soluções e não mais a espetacularização de impasses cotidianos.
Já a nova leva de lideranças que almeja conquistar o seu próprio espaço, transforma as redes sociais em canais de diálogo com a sociedade, visando integrar um número maior de pessoas na construção de projetos. E isso substitui a velha política da distribuição de cargos e assessorias, e o apadrinhamento de cabos eleitorais.
Essa proposta é seguida pelo secretário municipal de Relações Institucionais, Léo Gomes, que tem utilizado as suas redes sociais para levantar ideias, avaliar propostas e medir o interesse da população na construção da futura Macaé.
“Há uma demonstração clara, na postura da sociedade, de que o discurso de ódio não tem mais espaço. As pessoas querem resultados. E quando se levanta um debate sadio, de propostas, há um interesse geral de participação. O discurso vazio e a mentira não terão mais espaço, definitivamente”, avalia Léo Gomes.
É necessário destacar que as mudanças e transformações no processo político nacional também surtirão efeitos na cidade. E a rigorosidade da fiscalização da Justiça Eleitoral sobre práticas que visam manchar a lisura do novo processo é, sem sobra de dúvidas, a certeza de que a população macaense terá a oportunidade de fazer, em 2020, a sua própria escolha.