Aproximadamente 4.900 litros de óleo de uma plataforma vazou em alto mar
A Petrobras informou nesta segunda-feira (7), em nota, que todas as ações estão sendo tomadas em decorrência do vazamento de óleo ocorrido no dia 2 de janeiro em um dos tanques do FPSO Cidade do Rio de Janeiro, unidade afretada pela companhia e operada pela Modec do Brasil, no campo de Espadarte, na Bacia de Campos, a aproximadamente 130 quilômetros da costa de Macaé. A unidade já se encontrava com a produção interrompida desde julho de 2018 para processo de descomissionamento (desativação).
O Plano de Emergência foi imediatamente acionado e medidas de controle foram tomadas, resultando na contenção do vazamento no dia 3 de janeiro, mediante retirada do óleo do tanque.
Estima-se que o volume total vazado tenha sido de aproximadamente 4,9 m³. Equipes de analistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis vistoriaram na última sexta-feira (4) a área atingida. Um laudo técnico vai determinar a dimensão do dano ambiental e servirá de base para aplicação de sanções à Petrobras, de acordo com o Ibama, que afirmou que vai continuar monitorando a área nos próximos dias em ação coordenada com a Marinha e a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
“Até o momento, não há indicativo de chegada de óleo nas praias da região e não foram avistados animais atingidos pelo vazamento”, disse a coordenadora-geral de Emergências Ambientais do Ibama, Fernanda Pirill.
De acordo com o Ibama, a mancha no mar media pelo menos 38 quilômetros de extensão por 20 metros de largura, quando foi identificada. A Petrobras informou que ela foi reduzida para 6 km.
Sobre as causas do acidente, o Ibama informou que o produto vazou a partir de um furo no casco da plataforma.
Segundo o órgão, a Petrobras enviou três embarcações para a área atingida para dispersão mecânica do óleo e aumentou o calado da plataforma, o que elevou a pressão de fora para dentro na estrutura, interrompendo o vazamento na quinta-feira (3).